Amílcar Cabral em Fevereiro de 1964. © Wikimedia Commons Domaine publique
Regressado ao país ontem à noite, após assistir à cerimónia de posse do reeleito Presidente do Congo Democrático, o chefe de Estado guineense, Sissoco Embalo prestou hoje homenagem a Amílcar Cabral.
Após depositar coroas de flores na campa de Amílcar Cabral, na fortaleza de Amura, onde também funciona o quartel do Estado-Maior General das Forças Armadas, o Presidente Embalo disse aos jornalistas que tem um imenso respeito pela figura de Amílcar Cabral, mas que não vai permitir que haja desrespeito à sua memória.
Disse que Cabral é um líder ímpar, fundador da nacionalidade guineense, uma figura respeitada pelo mundo fora.
Umaro Sissoco Embaló afirmou que não vai falar de Cabral como fundador da nacionalidade cabo-verdiana, por respeito pela soberania de um outro país, neste caso Cabo Verde.
Embalo prometeu uma homenagem nacional e do Estado guineense para assinalar os 100 anos de nascimento de Amílcar Cabral, mas só em Setembro para coincidir com a data do seu nascimento.
O PAIGC, partido fundado por Cabral, pretende organizar uma série de actividades para comemorar o centenário.
O Presidente guineense aproveitou a oportunidade para explicar o porquê de ter impedido a entrada de uma delegação do PAIGC no Estado-Maior ontem para prestar homenagem a Cabral.
Umaro Sissoco Embalo disse que enquanto for Presidente da Guiné-Bissau acabaram-se as "romarias" de partidos à campa de Cabral que afirmou não ser propriedade de nenhum partido, mas sim de todos os guineenses.
Por: Mussá Baldé
Conosaba/.rfi.fr/pt/
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