O ministro da Administração Territorial e Poder Local, Marciano Silva Barbeiro, anunciou esta sexta-feira, 19 de janeiro de 2024, que 2024 será um ano da experiência piloto e de realização das eleições autárquicas na capital Bissau e numa das regiões do país.
O governante frisou que depois a experiência piloto das autarquias, será feita uma avaliação para corrigir os eventuais erros e a seguir, atingir todo território nacional.
“Desde 1994 a data presente, a Guiné-Bissau nunca realizou eleições autárquicas”, lembrou Marciano Silva Barbeiro na tomada de posse de novos secretários-geral e de diretores-gerais da Câmara Municipal de Bissau, da Administração do Território, do Poder Local, da Descentralização Administrativa e do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE).
“Na Guiné-Bissau, todos os setores da vida nacional são prioritários, contudo cada setor tem as suas responsabilidades específicas na prestação de serviços ao povo e à pátria. O ministério da Administração Territorial e Poder Local também tem a responsabilidade de fazer algo de bom para os cidadãos guineenses”, reconheceu.
O governante informou que as regiões do país precisam de um empurrão dos responsáveis da administração territorial e poder local para serem modelos e diferentes.
Defendeu que é necessário que haja uma competição e estarem preparados para fazer face às exigências e cumprir as tarefas que lhes forem incumbidas pelo governo e pelo chefe de Estado, servindo bem e melhor a sociedade guineense, porque “é preciso fazer uma gestão correta das cidades, começando pela capital Bissau à última cidade do país, reorganizando o estado da Guiné-Bissau”.
“O Ministério da Administração Territorial e Poder Local tem a responsabilidade e apostas para fazer face no 2024, que passam pela reorganização das estruturas administrativas, limpeza das nossas cidades, dando atenção ao pessoal do saneamento de todos as câmaras do país, reorganizar os mercados nacionais e criar as condições para que os utentes sintam que estão num país organizado, estruturado. Essa é a nossa aposta”, sublinhou.
Marciano Silva Barbeiro reconheceu que existem muitas dificuldades de relacionamento entre os governos e responsáveis tradicionais, régulos, chefes de tabancas e líderes religiosos, razão pela qual assumiu o compromisso de criar as condições para que haja uma coordenação estreita entre o governo central e responsáveis tradicionais.
Afirmou que o êxito de funcionamento daquele ministério não depende do ministro, mas de todos os servidores que fazem parte daquele departamento do Estado.
Por: Aguinaldo Ampa
Conosaba/odemocratagb
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