Organizações representativas dos emigrantes brasileiros residentes em Portugal vão questionar o governo de Lula da Silva sobre o “crescimento de casos de discriminação e violência” contra a comunidade brasileira, segundo um comunicado divulgado hoje nas redes sociais.
Organizações representativas dos emigrantes brasileiros residentes em Portugal vão questionar o governo de Lula da Silva sobre o “crescimento de casos de discriminação e violência” contra a comunidade brasileira, segundo um comunicado divulgado hoje nas redes sociais.
A decisão saiu de um encontro realizado na sexta-feira em Lisboa e em que estiveram presentes representantes de sete organizações, convocada pelo núcleo do Partido dos Trabalhadores em Portugal, formação partidária do presidente brasileiro.
As sete organizações anunciaram a realização, sábado, dia 3 de fevereiro, de um encontro com “outras organizações antirracistas e de migrantes” para se elaborar um documento com medidas contra “o racismo e a xenofobia”.
Na reunião da passada sexta-feira, as sete organizações “dialogaram sobre o processo eleitoral em Portugal e a política do governo Lula para a população brasileira no exterior”, lê-se na mensagem divulgada pelo núcleo do PT em Portugal.
“No âmbito das Relações Internacionais do Partido dos Trabalhadores, o Núcleo do PT em Portugal vai dialogar solidariamente com os parceiros em Portugal (PS, PCP e Bloco de Esquerda) sobre a conjuntura política e os desafios eleitorais”, acrescenta-se.
As sete organizações voltam a reunir-se, no dia 17 de fevereiro, para balanço e atualização das ações.
Estiveram presentes representantes e militantes da Associação Lusofonia, Cultura e Cidadania, Associação de Cidadania e Cultura de Língua Portuguesa, Comité Popular de Mulheres em Portugal, Instituto Política Viva, Núcleo do PT em Portugal, PCdoB e Portuando – Associação de Apoio aos Brasileiros em Situação de Imigração.
Cerca de 400 mil brasileiros estão legalizados em Portugal, o que a torna a maior comunidade estrangeira residente e há ainda cerca de 150 mil que aguardam pela regularização da documentação e mais de 200 mil têm dupla cidadania.
Conosaba/Lusa
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