Ousmane Sonko
O Conselho Constitucional do Senegal rejeitou a 5 de Dezembro a candidatura às eleições presidenciais de 25 de fevereiro do opositor Ousmane Sonko.
O dossier de candidatura de Ousmane Sonko estaria "incompleto", segundo o Conselho Constitucional do Senegal, que rejeitou a sua candidatura às eleições presidenciais de 25 de Fevereiro, disse à imprensa o seu advogado Ciré Clédor Ly.
As autoridades tinham recusado entregar todos os documentos necessários para a candidatura.
Por outro lado, o Supremo Tribunal do Senegal confirmou, a 4 de Janeiro, a condenação do opositor Ousmane Sonko a seis meses de prisão com pena suspensa por difamação.
Ousmane Sonko, que alcançou o terceiro lugar nas presidenciais de 2019, está detido desde fim de Julho, acusado pelo ministro do Turismo Mame Mbaye Niang por "difamação e injúria".
"Sonko perdeu em toda a linha. Está agora totalmente proibido de participar numa eleição", avançou o advogado do Estado, El Hadji Diouf, reagindo à decisão da justiça, anunciada pelo juiz Abdourahmane Diouf. Os advogados de Ousmane Sonko não se pronunciaram sobre a sua elegibilidade.
A lista definitiva dos candidatos será publicada a 20 de Janeiro.
Os apoiantes de Sonko esperavam ver a sua candidatura oficializada depois de um juiz ter ordenado a reintegração do opositor nas listas eleitorais, confirmando uma decisão do tribunal de Zinguichor, rejeitada pelo Supremo Tribunal.
A 31 de Dezembro, foi empossado pela sua coligação, num local privado, à porta fechada, depois da proibição pelas autoridades do seu meeting previsto este sábado 6 de Dezembro.
Por: RFI
Conosaba do Porto
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