Bissau ,04 Jan 2023 (ANG) – O Partido da Unidade Nacional (PUN),condenou esta semana com maior firmeza a alegada agressão ao cidadão Ussumane Baldé um vendedor do Mercado Central (Feira de Praça ) por “homens fardados” e não identificados.
O partido liderado por Idriça Djaló considera o ato de violento e diz que tais práticas devem ser “definitivamente banidas” numa sociedade democrática digna desse nome.
De acordo com a nota à imprensa , à que a ANG teve acesso , o PUN tem vindo a alertar as autoridades nacionais sobre a ameaça que representa para a segurança individual e colectiva , a atuação de grupos não identificados que ,a coberto de anonimato e impunidade ,têm sequestrado e espancado pessoas.
Segundo o documento, a situação preocupa o partido uma vez que se está perante a “ausência de uma resposta firme e determinada dos responsáveis do governo encarregues do setor da segurança”.
Acrescenta qqque esse ato abre caminho para uma “perigosa deriva de que ninguém poderá prever os contornos” .
“Convém lembrar que só o Estado detém o monopólio da violência ,utilizando-a no estrito quadro das leis em vigor na Guiné-Bissau ,pelo que todos os atos de violência anónima e injustificada exercidos por grupos de indivíduos ,são repudiados por toda a sociedade guineense. Por isso, exortamos ,uma vez mais ,as autoridades do Estado a assumirem o controle da situação”,lê-se na nota.
O controlo da situação, segundo o comunicado do PUN, deve passar pela perseguição e punição dos autores destes atos criminosos ,para se garantir a segurança e integridade física dos cidadãos .
O PUN diz que o Ministério do interior, enquanto entidade encarregue da segurança de pessoas e bens no território da Guiné-Bissau ,deve ser directamente responsabilizado .
“Cabendo-lhe a missão de prender os autores destes crimes e traduzi-los perante os tribunais ,sob a pena de assumir, politicamente, a peternidade de tais atos contra cidadãos”, acrescenta o comunicado.
Ussumane Mané terá sido espancado por criticar que o chefe de Estado inaugurou o novo mercado central sem que seja resolvida as formas de sua reocupação, que tem sido polémica. De um lado a nova gerência ,que adotou novas regras para reocupação das dependências do novo mercado, de outro, os antigo feirantes que alegam terem sido prejudicados.
Conosaba/ANG/MSC//SG
Sem comentários:
Enviar um comentário