As Nações Unidas perante a situação de crise política que alguns países desta região ocidental da África enfrentam no momento presente, nomeadamente, o Burkina Faso, Mali e Guiné-Conakry vieram saber do actua Presidente em Exercício da CEDEAO a real situação e a sua evolução à luz das acções politicas que estão sendo levadas a cabo sob a égide da CEDEAO.
O General Úmaro Sissoco Embaló, que neste momento preside em nome dos Chefes de Estado da África Ocidental à CEDEAO informou de forma detalhada as acções politicas que estão sendo desenvolvidas nos países em crise, no sentido da reposição da legalidade democrática, de acordo com as recomendações saídas da última Cimeira da CEDEAO realizada no Ghana.
ONU DISPONÍVEL PARA APOIAR PROCESSO DE TRANSIÇÃO NOS PAÍSES DA CEDEAO.
O Representante do Secretário-geral das Nações Unidas para Africana Ocidental e o Sahel, Mahamat Saleh Annadif, transmitiu a disponibilidade das Nações Unidas em apoiar a Comunidade Económica dos Países da África Ocidental (CEDEAO) na facilitação do processo de transição no Burkina-Faso, no Mali e na Guiné-Conacri.
À saída de uma audiência com o Presidente da República, Úmaro Sissoco Embalo, esta terça-feira, 11 de outubro de 2022, Mahamat Saleh disse que foi inteirar-se junto do Presidente em exercício da conferência da CEDEAO dos trabalhos que estão a ser feitos nos países membros em regime de transição, nomeadamente as medidas a serem adotadas, os desafios e os progressos da organização relativamente a esses países.
“Também saber em que é que a ONU pode ser útil para ajudar na facilitação no processo de transição nesses países”, frisou.
De salientar que desde 2021, a CEDEAO tem enfrentado ondas de golpes de Estado em alguns países membros da organização. A Guiné-Conacri, por exemplo, está em regime de transição desde setembro de 2021. A junta militar que afastou o professor Alpha Condé do poder determinou um prazo de 36 meses para gerir a transição, período contestado pela CEDEAO, tendo-lhe sido impostas sanções.
O Mali vive em transição desde agosto de 2020, enquanto isso o Burkina Faso viveu dois golpes em 8 meses.
Por: Epifânia Mendonça
Foto: Cortesia da Presidência
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