A Polícia Judiciária da Guiné-Bissau encerrou mais de 40 farmácias no país que funcionavam com licenças falsas e deteve vários funcionários do Ministério da Saúde por alegada falsificação de documentos, corrupção e peculato, segundo um comunicado.
Segundo a diretora nacional adjunta da Polícia Judiciária, Cornélia Vieira Té, citada no comunicado a que a Lusa teve hoje acesso, o encerramento das farmácias foi feito no âmbito da operação "Higia", que está a ser realizada em todo o território nacional.
"Há uma proliferação de farmácias no país a funcionarem com licenças falsas e no contrabando de medicamentos de origem duvidosa", afirmou Cornélia Vieira Té.
No âmbito da operação foram detidos "alguns funcionários do Ministério da Saúde Pública ligados à autoridade reguladora das farmácias, bem como da inspeção-geral das atividades de saúde por suspeita de corrupção, peculato, falsificação de documentos e usurpação de funções".
Cornélia Vieira Té explicou que a operação está a ser realizada devido à "grande proliferação de farmácias" no país e também para verificar a forma como os medicamentos são importados, transportados e distribuídos, porque a "saúde pública está em primeiro lugar".
Conosaba/Lusa
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