quarta-feira, 12 de outubro de 2022

MINISTRO DAS PESCAS DEFENDE GESTÃO SUSTENTÁVEL DE PEQUENOS PELÁGICOS


O Ministro das Pescas, Orlando Mendes Veigas, defendeu esta terça-feira, 11 de outubro de 2022, que é pertinente refletir sobre o setor pesqueiro nacional e criar as condições para uma gestão sustentável de pescaria de pequenos pelágicos costeiros, tendo em conta os resultados de uma investigação apresentados no contexto da crise no setor da pesca artesanal.

A preocupação do governante foi tornada pública na abertura do seminário Nacional de Partilha dos resultados da investigação sobre os desafios socioeconómicos de pequenos pelágicos na Guiné-Bissau e a elaboração de notas de políticas públicas.

No seu discurso, Orlando Mendes Veigas lembrou que a pesca artesanal é uma atividade primordial na sustentabilidade das comunidades costeiras, contribuindo com mais de 120 mil postos de emprego direto e indireto, tendo assegurado que o governo vai encarar, de forma séria, as decisões que saírem do encontro desta terça-feira, por ser “um segmento importante para o desenvolvimento socioeconómico das comunidades costeiras”.

“O atual contexto da crise no setor da pesca artesanal preocupa todos os que direta ou indiretamente trabalham no setor”, alertou.

Informou que as ações da Gestão e Resiliência de Pequenos Peixes na África Ocidental (GREPAO) foram implementadas no âmbito de uma parceria com as instituições de investigação da zona Atlântica e do Golfo da Guiné, duas comissões regionais das pescas (CSRP e CPCO) e CEDEAO.

Veigas frisou que os trabalhos de investigação desenvolvida pelo GREPAO permitiram obter grandes resultados como: análise do consumo de produto da pesca presente e futuro, criação do valor acrescentado ao longo das fileiras da pesca dos pequenos pelágicos, a determinação de custos e benefícios sociais das fileiras e a forma do funcionamento da pesca migrante.

O ministro das pescas defendeu que é preciso melhorar a contribuição das pescarias dos pequenos peixes transfronteiriços e a segurança alimentar das populações da sub-região, aumentar o valor agregado ao longo de toda fileira haliêutica, em particular dos pequenos peixes pelágicos, e contribuir para boa gestão da pesca migrante.

Por: Carolina Djemé
Foto: CD
Conosaba/odemocratagb.

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