quarta-feira, 31 de agosto de 2022

GUINÉ-BISSAU PREPARA FÓRUM EMPRESARIAL QUE PRENDE IMPULSIONAR JUSTIÇA ECONÓMICA NOS PALOP

A Guiné-Bissau acolhe em novembro próximo o fórum económico-empresarial sob lema “Soluções Socioeconómicas após a Independência dos Países Africanos da Língua Oficial Portuguesa [PALOP] (Caso da Guiné-Bissau)”.

A informação foi avançada, esta terça-feira, pelo presidente da comissão organizadora do fórum económico da Guiné-Bissau, Fransual Dias, depois da chegada de uma equipa preparatória na pátria de Amílcar Cabral.

O evento, que decorre nos dias 2 a 4 de novembro de 2022, contará com os empresários de diferentes países da CPLP principalmente dos PALOP e contará com o alto patrocínio do Primeiro-Ministro, Nuno Gomes Nabiam.

Fransual Dias disse que o fórum de Bissau é o prolongamento do encontro de Lisboa que aconteceu em Junho no quadro entre a ajuda.

“Nós estamos para receber os nossos hóspedes que vieram para os atos preparatórios de um grande evento que vai ter lugar em novembro chamado de fórum económico empresarial para a Guiné-Bissau”, anunciou o presidente da Comissão organizadora do Fórum económico.

O chefe da missão da delegação dos Empresários, Enoque João, disse que pretende engrandecer a Guiné-Bissau com esta iniciativa e critica os empresários guineenses que “só conhecem Portugal, e a colonização já acabou há 47 anos. Vamos trabalhar juntos sobretudo no grande produto que é caju”.

“O nosso objetivo aqui é tentar engrandecer a Guiné-Bissau e queremos contar com todos os empresários e com toda a agente que quer levar este país a nível da África”, referiu Enoque João.

João que é empresário moçambicano residente em Portugal disse que o fórum de Bissau contará com o projeto de infraestruturas que a Guiné-Bissau precisa.

“Vieram presidentes das câmaras de municípios de Moçambique, empresários e vamos trazer projeto de infraestruturas linha ferria que a Guiné-Bissau precisa há muito tempo e também estou a trazer financiamento”, realçou o empresário.

De acordo com os organizadores, a Casa de Moçambique em Portugal, líder deste grande movimento, pretende impulsionar a aceleração da justiça económica nos PALOP.
Por: Marcelino Iambi/radiosolmansi com Conosaba do Porto

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