Bissau,04 Ago 22(ANG) – O Ministério da Educação iniciou esta quinta-feira os trabalhos de auscultação nacional sobre o ensino no quadro da preparação da participação da Guiné-Bissau na cimeira “Transformar a Educação” que as Nações Unidas vai organizar em Setembro, em Nova Iorque.
Discursando na aberura dos trabalhos, a ministra da Educação Nacional sustentou que o mundo atravessa uma crise global na educação agravada pelo surgimento da Covid-19, e que numa dinâmica desigual está a privar milhões de crianças e jovens dos seus direitos à educação de qualidfade.
A Cimeira “Transformação da Educação,segundo a ministra, constitui um repto lançado pelo Secretário-geral da ONU em reconhecimento do papel e a importância da educação enquanto direito fundamental na promoção da paz e o desenvolvimento sustentável face a crise global do sector.
“Assim as consultas nacionais que ora se iniciam visam definir directrizes dos sistemas educativos nacionais, moldados pelos contextos locais, bem como a responsabilidade de identificar reais problemas e as àreas prioritárias da educação de cada país. Essas consultas devem culminar com a elaboração de um relatório que o Presidente da República levará a cimeira”, referiu.
No relatório, diz a ministra, constará as recomendações sobre os desafios e alternativas para o sector da educação na Guiné-Bissau.
“Na nossa perspectiva, essa cimeira constituirá um espaço por excelência onde as Naçôes mundiais irão discutir, em conjunto, várias temáticas inerentes aos desafios e perspectivas de desenvolvimento sustentável”, explicou.
Segundo Martina Moniz, a participaçáo da Guiné-Bissau no evento constitui uma oportunidade para, mais uma vez, se advogar em prol de melhores serviços públicos da educação.
Nesta cimeira da ONU, segundo o Conselheiro Especial do Presidente da República, Respício Manuel da Silva, os Estados membros vão assumir compromissos depois de identificadas as principais transformações estratégias, de modo a acelerar os progressos em matéria da Educação para o século XXI.
Silva disse que, daí a necessidade de envolvimento de diferentes franjas da sociedade.
“É evidente que os atos dos governos só são duradoiros e só se projectam no futuro, se traduzirem o real sentimento de toda a sociedade. É neste contexto que se deve entender a presente auscultação”, salientou Respício Silva.
O encontro que decorre em Bissau e vai durrar três dias, agrupa actores das instituições governamentais e das Organizações Não Governamentais e Parceiros que operam no sector educativo.
Conosaba/ANG/ÂC//SG
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