O presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP), Cipriano Cassamá, afirmou esta segunda-feira, 16 de maio de 2022, que não houve falhas da instituição que dirige que justificasse o seu derrube.
“Nós estamos tranquilos, não há falhas da nossa parte. O Parlamento não errou, também pelo que fui informado pelo Presidente, a decisão não tem nada a ver com a revisão da Constituição da República”, disse.
O chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló, dissolveu hoje a Assembleia Nacional Popular justificando que a sua decisão deve-se a recusa do Parlamento, de forma sistemática, ao controlo de contas com o Tribunal de Contas. Noutro decreto mantém em funções Nuno Gomes Nabiam, primeiro-ministro e Soares Sambú vice-primeiro-ministro.
Cassamá falava aos deputados naquela que é a última sessão parlamentar da décima legislatura que visou socializar o teor da reunião do Conselho de Estado.
Cassamá disse que o derrube da ANP constitui uma “surpresa”, mas salienta que “não é o fim do mundo”.
“Não estamos para fazer afronta a ninguém. A comissão permanente continuará a fazer o seu trabalho e encerramos hoje, que cada deputado continue a trabalhar no seu partido”.
Para a segunda vice-presidente da ANP, Hadja Satú Camará, a reunião era apenas para o Presidente Sissoco apresentar a sua decisão aos conselheiros de Estado, “porque não houve debates”.
Por: Epifânia Mendonça
Conosaba/odemocratagb
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