terça-feira, 31 de maio de 2022

“APESAR DAS DIFICULDADES QUE O PAÍS ENFRENTA DESDE 2020, A NOSSA ECONOMIA MANTÉM-SE RESILIENTE”, GOVERNO EM GESTÃO

O secretário de Estado do Tesouro afirma que, apesar das dificuldades enfrentadas desde 2020 com a crise sanitária da Covid 19, a economia da Guiné-Bissau mantém-se resiliente com um crescimento de 1,5%.

A afirmação feita, esta segunda-feira, em Bissau, durante a abertura do seminário do enquadramento macroeconómico e orçamental, e a problemática da produção, transformação e comercialização na Guiné-Bissau com destaque para o setor da castanha de Caju.

Na abertura do seminário, o secretário de Estado do tesouro do governo em gestão, Ilídio Vieira Té, disse que, a “forte” pressão inflacionária que hoje o país enfrenta, sobretudo de bens da primeira necessidade, deve merecer uma reflexão “profunda” sobre as prioridades e os caminhos que devemos trilhar para melhorar a posição externa do país.

Ilídio aponta ainda a melhoria do PIB que “via tirar da extrema pobreza as camadas mais desfavorável da nossa população”.

“Apesar das dificuldades que o país enfrenta desde 2020, com a crise de sanitária da Covid -19, a nossa economia mantém-se resiliente com um crescimento de 1,5 % em 2020, numa altura em que a grande parte das economias do mundo enfrentara a recessão, em alguns casos muito profundo causada pelos constrangimentos nos canais de aprovisionamento de bens e na mobilidade humana”.

Ele lembra ainda que a retoma iniciada em 2021 com um crescimento em torno de 6,4% está a ser abalada com a crise inflacionista exacerbada com o conflito no leste europeu.

O representante do PNUD na Guiné-Bissau, Tjark Ejenhoff, afirma que esse seminário permite pensar em respostas de como superar as crises e fazer com que tenha as resiliências mais profundas e uma resposta da que Guiné-Bissau e da região.

Tjark lembra ainda que na primeira fase deste programa, o ministério das finanças, através da Direção-Geral da Previsão e Estudos Económico, fez com que se deu a divulgação do relatório das finanças públicas.

“O seminário servirá para apresentar um estudo sobre o sistema de informação de mercado da castanha de Caju, atentando às assimetrias de informação entre os compradores e os vendedores, além de trazer ao debate os grandes desafios da desertificação da produção e do aumento da produtividade”, explica.

O comité de enquadramento macroeconomia é composto por diferentes direcções gerais dos ministérios das finanças, da economia, plano e integração regional, ministérios da agricultura e desenvolvimento rural, BCEAO e outros entidades e é secretariado pela direcção geral da previsão e estudos económicos.

Por: Miraide Rubiato da Silva Djaló/radiosolmansi com Conosaba do Porto

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