A Organização Africana de Propriedade Intelectual (OAPI) quer proteger através de uma marca, o óleo de palma ao nível nacional antes da sua exportação tendo em conta o seu potencial estratégico e alimentício.
“ (..) Estamos aqui hoje para mostrar aos produtores de que não é suficiente só produzir e vender óleo de palma mas sim, protegê-lo dando a conhecer a origem do produto. A labelizaçao quer dizer que o óleo de palma deve ser exportado com uma marca que posteriormente será sugerido pela OAPI”, explicou.
Esta pretensão foi manifestada hoje, pelo director da OAPI Carlos Sanca num seminário de concertação para definição da estratégia de protecção do óleo de palma da Guiné-Bissau destinado aos actores da fileira de óleo de palma.
Presente no seminário, o ministro de agricultura do governo em gestão Marciano Barbeiro afirmou que um dos objectivos deste encontro é entre outros, de organizar um banco de dados de actores que actuam no domínio de óleo de palma.
“ Um dos objectivos do seminário é identificar os diferentes actores envolvidos no processo de certificação, promover produtos nacionais ilegíveis à indicação geográfica para além de organizar um banco de dados de actores no domínio do óleo de palma”, sustentou o ministério de agricultura.
Já o ministro do comércio em gestão Tcherno Djaló recomendou a OAPI e a organização Mitigação-Cidadania e Desenvolvimento (GRDR) que continuem a trabalhar para promover e criar condições para a liberalização do óleo de palma como indicação geográfica, acrescentando que “ o exemplo da GRDR deve ser seguido por outras organizações pois é uma forma de promoção da actividade lucrativa a favor das mulheres e da luta conta a pobreza no sector rural”.
De referir que os principais eixos de suporte deste sector devem estar assentes no reforço de capacidade competitiva dos actores desta fileira de forma a reforças a confiança dos consumidores aos assuntos relacionados com alimentação.
Por: Nautaran Marcos Có/radiosolmansi com Conosaba do Porto
Sem comentários:
Enviar um comentário