Ilídio Vieira Té que falava na abertura dos trabalhos do seminário de enquadramento Macroeconómico e Orçamental e a Problemática da Produção, Transformação e Comercialização,. Ilídio Té sublinhou que a melhoria desta posição deve resultar do esforço conjunto dos setores públicos e privados com o apoio dos parceiros de desenvolvimento.
“Apesar das dificuldades que enfrentamos desde 2020, com a crise sanitária da covid-19, a nossa economia mantém-se resiliente com um crescimento de 1,5% em 2020, numa altura em que grande parte das economias do mundo enfrentaram a recessão, em alguns casos muito profunda, causada pelos constrangimentos nos canais de aprovisionamento de bens e na mobilidade humana”, frisou. Ilídio Vieira Té salientou que a retoma iniciada em 2021, com um crescimento em torno de 6,4%, está a ser abalada com a crise “inflacionista exacerbada” com o conflito no leste europeu.
O governante defendeu que estas situações fora do controlo das autoridades nacionais devem chamar atenção de todos para a necessidade de melhorar a qualidade da produção nacional e intensificar a transformação agroindústrial em parceria com o setor privado.
O secretário do Tesouro alertou que o país deve trabalhar para formalizar gradualmente a economia, porque “todos esses processos de desenvolvimento poderão contribuir para aumentar emprego, diminuindo o desemprego jovem e o desemprego das mulheres, incrementar o rendimento das famílias e do Estado e, consequentemente, concorrer para o aumento das receitas fiscais e maior investimento nos setores sociais e nas infraestruturas de base necessárias ao desenvolvimento do país”.
Por sua vez, o representante residente do Programa das Nações Unidas para O Desenvolvimento (PNUD), Tjark Egenhoff, destacou a importância do cajú para o desenvolvimento da economia, para de seguida defender a necessidade de a Guiné-Bissau começar a transformar os seus produtos primários em produtos de mais-valia para exportação. Sublinhou que a transformação do cajú é importante não só no quadro da economia guineense e na sua integração económica regional como também na possibilidade e nas oportunidades da área de livre comércio continental africano.
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