O economista guineense, José Nico Djú, observa com satisfação a nota do Fundo monetário Internacional (FMI) que anuncia a retoma da assistência financeira a nível do crédito alargado à Guiné-Bissau.
O ministério das finanças tornou público, esta terça-feira, que o FMI, através da sua directoria-geral, anunciou através de uma carta a retoma para breve da assistência financeira à Guiné-Bissau no âmbito da Facilidade de Crédito Alargado, suspenso há quatro anos.
Instado a comentar sobre o assunto, apesar de reconhecer “grande” interesse da ajuda por parte do FMI, Nico Djú chama atenção que é uma ajuda condicionada a nível do mercado monetário com elevadas taxas de juros.
Não obstante, afirma que em caso de Estados como Guine Bissau, mesmo com a elevada taxa de juros, não vai superar a ordem dos 6% que pode ser limite quando se envolve a situação internacional.
“Como tinha a primeira, segunda e terceira avaliação que venha a ser interrompida, neste caso quando se fala da retoma da assistência financeira demonstra que há grande interesse de ajuda por parte do FMI, mas que para já é uma ajuda condicionada a nível do mercado monetário com elevadas taxas de juros” que não poderá ultrapassa aos 6% de juros como limite máximo em coso de países como a Guiné-Bissau”, explica o economista.
Para o economista Nico Djú há “muita” espectativa a volta do assunto que irá culminar com as soluções na mão da organização, daí afirma que é necessário por parte do Estado guineense uma estabilidade macroeconómica interna, associada a execução das reformas estruturais sobretudo no saneamento a nível das finanças públicas e da administração pública.
“A inclusão da Guiné-Bissau a nível de projectos da assistência financeira e de crédito alargado demonstra que há muita espectativa a volta do assunto que irá culminar com as soluções que a organização já tem em mãos”, sustenta.
O economista revela ainda que o dia 7 de Junho era “muito importante” para o país na sequência das avaliações que serão feitas pelo conselho de administração a organização para atribuição de um pacote monetário para alavancar e melhorar performance da economia interna do país.
De destacar que, as reformas essenciais indicadas pelo Governo guineense no quadro do seu programa visa diversificar a economia para reduzir os riscos orçamentais e estimular o desenvolvimento económico sustentável.
Por: Amade Djuf Djaló/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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