terça-feira, 17 de maio de 2022

Casa i Baranda!

 

Na politica, encontramos de tudo, mas de tudo mesmo, sobretudo no contesto africano em que se misturam alhos com bugalhos, na ausência total de “lês interdits”, quer dizer, condicionantes. Cada um julga-se capaz, muitas vezes, sem a mínima formação académica, como se para eles a politica fosse um mundo aos cowboys. 

Noutras realidades, primeiramente, preparamo-nos academicamente para estarmos a altura de compreender a complexidade das questões, para então abraçarmos a politica, não como forma de ganhar o seu pão de cada dia, mas sim para prosseguir determinados ideais em que ideologicamente nos revemos.

O destino, às vezes, faz com que a alguns políticos, na fase de crescimento, fossem dadas precocemente oportunidades de exercerem altos cargos na esfera da governação. Uns conseguiram, com “softness”, adaptar-se e consequentemente cometer poucos erros, por inexperiência e a pressão inerente a esse exercício. Outros, infelizmente, não conseguiram adaptar-se e em consequência cometeram aquilo que os franceses gostam de chamar de “erreurs de jeunesse”, próprio ao temperamento daqueles jovens fugazes e determinados a operar mudanças revolucionárias em relação às quais o sistema não esteja preparado.

Este intróito leva-me a pensar no contexto Guineense, à luz do acima exposto, em que muitos jovens se destacaram e corresponderam às expectativas no desempenho do cargo, mas na gestão das suas formações politicas pouco sucesso tiveram, apesar da expectativa criada  a volta desses mesmos jovens.

Nesta reflexão, não podia deixar de fazer referencia a uma figura que muitos consideram de polemica, por não o conhecerem de perto, mas que encarna a esperança e o “porto seguro” para todos os patriotas que neste país têm vindo a procurar uma saída que ponha definitivamente termo ao  estado de “bagunçada” que tem marcado as governações sucessivas, e  que tem colocado a pátria de Cabral no estado de atraso em que se  encontra em relação aos demais países da sub-região que, no regime de  Luís Cabral, se referiam a Guiné-Bissau, “pays nouvellement  independant”, como um exemplo a seguir, devido aos gigantescos passos  dados naquele curto espaço de tempo.

Esse campeão tem um nome, e o nome é profundamente marcante, porquanto o seu homónimo que caiu na desgraça no Senegal em 1962, devido às intrigas e a inveja, tinha as mesmas características, isto é, de grande patriota, inovador, de visão, de grandeza da alma, de generosidade, mas também de um pouco de “duro” para muitos, porque comprometido com os desígnios do seu povo. 

Quem é que não se lembra dos sucessos por ele conseguidos durante a  sua curta permanência a frente do Executivo Guineense, o seu respeito  pela ciência, pela meritocracia, o seu sentido de homem de Estado que  soube separar o trigo do jóio, isto é, que tinha como credo, a competência  para o exercício de cargo no Estado e a sua cruzada contra a corrupção,  o que lhe valeu incompreensões, para não dizer inimizades.

Dja Pullo, Baciro Dja, filho de Combatente da Liberdade da Pátria, cujo pai regou com o seu sangue a árvore da independência, tendo tombado de armas na mão, nas matas de Morês. Este jovem, corajoso, patriota, ku cata seta lebsimenti, o que muitos confundem com “radicalismo”,  “arrogância” ou “inflexibilidade”, tem a sua frente um futuro politico  risonho, porquanto possui a vocação, um politico nato, e por isso procurou  ferramentar-se academicamente para poder enfrentar a luta com eficácia  e vencer. 

A resiliência, a prudência, a paciência e o sentido de oportunidade são as maiores virtudes deste jovem politico, que não tem atras de si “mãos ocultas” para o apoiar e proteger, e nem conta com um exercito de “tonton macoutes”, mas sim, com Deus/Allah e do seu sacrifícios bem como

daqueles que nele continuam a acreditar de que “yes, he can”.

Para as eleições marcadas para o dia 18 de Dezembro de 2022, o partido  deste jovem politico, promissor, a FREPASNA, vai estar presente no  hemiciclo   (inchallah) fortemente representado, porque afinal o grosso dos eleitores  Guineenses, os jovens, compreendem agora de que ele e que a alternativa  credível. 

Este jovem nunca esteve envolvido em “guerrilhas” politicas e sempre identificou o seu alvo, o de chegar ao poder de forma limpa, através das  formas que a democracia pluralista nos oferece.

ANDJARAMA DJA PULLOH!

VIVA GUINENSDADI!

Por: yanick Aerton

Sem comentários:

Enviar um comentário