quinta-feira, 28 de outubro de 2021

Embaixador de Portugal: “A GUINÉ-BISSAU É O PAÍS DOS PALOP COM MAIS ESTUDANTES À PROCURA DO ENSINO PORTUGUÊS”


O Embaixador de Portugal residente em Bissau, José Caroço, afirmou que a Guiné-Bissau é o País Africano de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) com maior número de estudantes que procuram os estabelecimentos do ensino superior em Portugal.

“Quando temos essa situação de estudantes que pretendem estudar em Portugal, de forma individual, há sempre algum caso de alguém que gostaria de ver o seu visto ser emitido o mais rapidamente possível, porque o ano letivo já começou ou por outra questão qualquer”.

José Caroço fez essa observação esta quarta-feira, 27 de outubro de 2021, à saída da audiência com o Presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP), Cipriano Cassamá, na qual disse ter trocado impressões com Cassamá sobre as relações de parceria entre os Parlamentos dos dois países e analisar alguns projetos, no âmbito de cooperação bilateral.

O diplomata português fez referência à situação dos estudantes guineenses que não conseguiram viajar para Portugal para prosseguir os seus estudos, contudo, informou que a situação da Covid-19 trouxe muitos constrangimentos, nos anos anteriores, para a embaixada e continua a condicionar a ida dos estudantes guineenses para Portugal.

“Mas de modo geral o processo de emissão de vistos para os estudantes guineenses está melhor do que já esteve”, assegurou e acrescentou que neste ano a embaixada fez um esforço acrescido nos serviços consulares da embaixada, através de balcões dedicados só para estudantes, de maneira que “os números de forma geral são positivos”.

José Caroço garantiu que todos os estudantes que cumprirem os requisitos exigidos, serão, mais cedo ou mais tarde, contemplados com vistos para ir estudar.

O embaixador de Portugal revelou a existência de um volume assinalável de pedidos de vistos de estudos, lembrando que alguns processos que deram entrada naquele serviço consular nos anos anteriores não foram tratados, devido à pandemia da Covid-19.

Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A
Conosaba/odemocratagb

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