terça-feira, 24 de novembro de 2020

PM da Guiné-Bissau otimista sobre aprovação do Orçamento do Estado para 2021

O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Nuno Gomes Nabiam, disse hoje estar otimista em relação à aprovação do Orçamento do Estado para 2021, que prioriza os setores da educação, saúde e infraestruturas.

"Estou otimista. O problema que se põe é a responsabilidade que temos para que o país possa avançar. Penso que todos os partidos políticos representados no parlamento têm interesse de ver o Governo com um Orçamento aprovado", afirmou Nuno Nabiam aos jornalistas.

O chefe do Governo guineense falava à imprensa após a entrega formal do documento ao presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP), Cipriano Cassamá.

"O que apresentamos são factos reais que vão ser discutidos, vai haver troca de impressões, esclarecimentos, mas penso que o país em geral, os políticos, querem que o Governo tenha um orçamento aprovado. Não tenho dúvidas de que vai ser aprovado", sublinhou Nuno Gomes Nabiam.

Segundo o chefe do Governo, o orçamento apresentado ronda os 253 mil milhões de francos cfa (cerca de 386 milhões de euros).

"Não é aquilo que era a expectativa do Governo em termos de investimento que pretendia fazer em 2021, mas tendo em conta as restrições existentes com os parceiros económicos da Guiné-Bissau foi o máximo que conseguimos", afirmou.

Questionado sobre as prioridades do Orçamento do Estado, o primeiro-ministro explicou que o país atravessou "crises cíclicas" e que "há situações graves", nomeadamente nos setores da saúde, educação e infraestruturas.

"Demos atenção especial àquelas três áreas que consideramos prioritárias", disse.

Nuno Nabiam entregou também ao presidente do parlamento um decreto-lei sobre parcerias público-privadas, que, considerou, é fundamental para o investimento no país.

"Pedimos que fosse agendado para o primeiro ponto", disse, referindo-se ao programa da sessão ordinária do parlamento, que deverá começar em 30 de novembro e terminar em 14 de janeiro, e antes de ser debatido o orçamento de Estado.

Conosaba/Lusa

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