quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Guiné-Bissau e petróleo: Prospecção pode iniciar com técnicos “insuficientes” e em idades de reforma


A Guiné Bissau, através da Empresa de Pesquisa e Prospecção de Petróleo (PETROGUIM), perspetiva iniciar os trabalhos de procura de crude, em 2021, com apenas quatro engenheiros especializados na área, um de minas e restantes de outros ramos, e em idades de reforma, soube o Capital News, através da entidade pesquisadora.

A fonte da PETROGUIM, que conversou com o CNEWS mostrou-se preocupada com o “número muito insignificante” de técnicos nacionais nesta área de petróleo.

Em 2021, segundo o acordo assinado a 25 de Setembro deste ano, entre a PETROGUIM – Ed e a ADA Busniness da Guiné Equatorial, 11 dos 14 blocos de petróleo da Guiné-Bissau já se encontram em contrato de arendamento, faltando o início do trabalho.

Outra preocupação dos técnicos da PETROGUIM está ligada às idades avançadas de alguns deles, que estão perto de reforma.

“O curso ligado à prospecção de petróleo é muito longo e exige pessoas com muita concentração, o que torna difícil encontrar muita gente com este interesse, neste momento na Guiné-Bissau”, lamenta ao Capital News, a fonte da empresa pública.

O confidente do Jornal referiu que, se for confirmada a intenção de avançar para a prospecção em 2021, o país corre o risco de ver o trabalhos serem dominados pelos técnicos estrangeiros:

“Na nossa opinião, o estado da Guiné Bissau devia dar prioridade à formação dos técnicos nacionais, antes de avançar com os trabalhos”, alertou a fonte.

Por CNEWS com Conosaba do Porto

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