O governo anunciou ter procedido ao registo de mais de 50 por cento dos cerca de 800 mil eleitores previstos, revelando que, pela primeira vez na história da Guiné-Bissau, o país assumiu financiar o processo eleitoral em 70%, ou seja, vai investir mais de cinco mil biliões dos mais de sete biliões de francos CFA orçados .
Os dados foram revelados esta segunda-feira, 9 de janeiro, pelo ministro da Administração Territorial e Poder Local, Fernando Gomes, em conferência de imprensa conjunta com o diretor-geral do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE), Gabriel Gibril Baldé que, por sua vez informou que o início do processo do registo de eleitores na diáspora dependerá da agilidade do ministério dos negócios estrangeiros, mas assegurou que o GTAPE e o ministério Administração Territorial e Poder Local já enviaram correspondências a essa instituição para informá-la do andamento dos trabalhos, inclusive já foram realizados testes aos supervisores do processo na diáspora.
“No dia 11 vamos fazer uma comunicação oficial para anunciar a projeção do número dos recenseados, decorridos trinta dias do início do processo”, assinalou.
Não precisou o número de eleitores previsto a serem registados na diáspora (África e Europa), por ser um assunto da exclusiva competência do ministério dos negócios estrangeiros, mas indicou os nomes dos países onde os guineenses serão recenseados nas duas regiões da diáspora.
Na África, por exemplo, Cabo Verde, Senegal, Gâmbia, Guiné-Conacri e Mauritânia e na Europa: Portugal, Espanha, França, Alemanha, Inglaterra e Benelux.
Por: Filomeno Sambú
Conosaba/odemocratagb
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