O líder do Partido Unidade Nacional (PUN), Idrissa Djaló, denúncia a existência de valas comuns com cadáveres de pessoas supostamente fuziladas numas das pontas diante do quartel de Cumeré.
A denúncia do líder desta formação foi tornada pública, esta terça-feira, durante uma conferência de imprensa sobre a situação política vigente no país relativamente à campanha de comercialização da castanha de caju, a denunciada situação de Droga e das eleições legislativas marcadas para 18 de dezembro próximo.
Idrissa Djaló sustenta ainda em sua denúncia que a referida vala comum foi descoberta durante uma tentativa de parqueamento de materiais oferecidos pelo governo chines à Guiné-Bissau, por isso convida Portugal caso a denúncia venha a confirmar-se para fazer uma pesquisa sobre as respetivas ADN.
“A China ofereceu vários materiais a Guiné-Bissau para as forças armadas que se encontra em Cumeré, nesta senda antes de parquear os materiais foram buscados lugares adequados ali descobriu-se uma vala comum das pessoas fuziladas. Pedimos a Portugal caso, a denúncia venha a confirmar-se, para que faça uma pesquisa sobre ADN das pessoas mortais”, solicitou o presidente do PUN.
Em relação à situação das eleições legislativas, o líder do PUN denuncia também a transferência de uma soma avultada para a realização das eleições, concretamente 1 bilhão e 700 milhões para GTEPA que depois uma parte seria levado para o Tesouro Público sem a devida transferência bancária.
“Não organizaram as eleições, mas, informações que temos e que o ministro das finanças deve confirmar, o tesouro público através do ministro transferiu 1 bilhão e 700 milhões de francos CFA para GTEPA a fim de organizar as eleições, mas 600 milhões venha sido levantado e levado à mão para o tesouro sem nenhuma transferência bancária”, sustentou Idrissa Djalo.
Idrissa Djaló acusa ainda o governo liderado por Nuno Gomes Nabiam de não se importar com o sofrimento da população.
“Nunca na história da Guiné-Bissau houve um governo pouco sensível com as questões sociais, este governo não se importa com o sofrimento da população sobretudo, e o nível do desrespeito ao próprio povo é muito elevado, nunca visto no país”, sublinhou o líder do PUN.
Perante a situação da droga no país, o líder do PUN, Idrissa Djaló, considera a situação de vergonhosa em relação à acusação do suposto envolvimento das autoridades do país no tráfico de drogas.
Texto & Imagem: Marcelino Iambi/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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