segunda-feira, 15 de novembro de 2021

GOVERNO DE NABIAM SOLICITA UMA INVESTIGAÇÃO INTERNACIONAL SOBRE AVIÃO AIRBUS-A340


O governo da Guiné-Bissau solicitou uma assistência técnica Internacional para investigar as circunstâncias que rodearam a aterragem da aeronave Airbus A-340 no aeroporto internacional Osvaldo Vieira.

“O gabinete do primeiro-ministro, por instruções superior, anuncia que foi instaurada uma investigação ao avião suspeito que aterrou no aeroporto Osvaldo Vieira no passado dia 29 de outubro deste ano e que se encontra retido desde essa data” lê-se numa carta, com a data de 12 de novembro, assinada pelo chefe de gabinete do primeiro ministro, José Paulo Semedo.

Na nota, o gabinete do primeiro-ministro explica que a investigação será efectuada por uma entidade externa que será responsável por analisar todas as circunstâncias suspeitas envolvendo a aeronave.

“Essa entidade colocará a disposição do governo da Guiné- Bissau tecnologia especializada e capacidades para conduzir uma investigação independente, isenta e exaustiva, e identificar as ações e intervenções a implementar para proteger no imediato e futuramente os interesses do país e da sua população” argumenta o governo.

Vindo da França, o Presidente da República, Umaro Sissoco Embalo, afirmou que o avião retido pelo governo desde o dia 29 não tem nada de anormal e que o mesmo [o avião] pertence a uma empresa internacional que pretende instalar-se em Bissau para se ocupar da manutenção de aeronaves.

O documento refere que a Guiné-Bissau está comprometida no permanente e concertado desenvolvimento de esforços para garantir a segurança e bem-estar do seu povo, afirmando que “estancar o fluxo de passagem e transbordo de bens especialmente armamento ilegais e drogas pela região da África Ocidental é um objetivo de altíssima prioridade para o governo da Guiné-Bissau”.

“Como parte dos esforços em curso”, o gabinete do primeiro ministro solicitou a comunidade internacional apoio na persecução desse objetivo, através da disponibilização de assistência e suporte.

Por: Tiago Seide
Conosaba/odemocratagb

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