domingo, 21 de novembro de 2021

Diretora-geral: “FORMAÇÃO É A PRINCIPAL FERRAMENTA PARA A INCLUSÃO SOCIAL INDEPENDENTEMENTE DA CONDIÇÃO FÍSICA”

A diretora-geral da Inclusão Social, Paula Saad, defendeu esta sexta-feira, 19 de novembro de 2021, que a formação é a principal ferramenta para a inclusão social independentemente da condição física de cada um, acrescentando que o motor do desenvolvimento de qualquer país reside na força e firmeza da juventude.

Paula Saad falava no lançamento do projeto “SOS Sangue Novo2” realizado numa das unidades hoteleiras da capital Bissau.

A diretora-geral disse na sua intervenção que o grande objetivo do governo é fazer com que as oportunidades se ergam para todos sem deixar ninguém para trás, por isso congratulou-se com o projeto ora lançado, porque irá contribuir na redução do índice do desemprego juvenil e da exclusão social.

Paula Saad assegurou que o projeto “SOS Sangue Novo2” é uma abertura de acesso a diversos cursos gratuitos à camada juvenil mais vulnerável e, em especial, às pessoas com deficiência. Sublinhou neste particular que por causa dos desafios causados pela pandemia de covid-19 tornou-se necessário adquirir competências e despertar consciências para a importância dos valores.

Por seu lado, o diretor nacional das Aldeias SOS, Elber Nossolini, explicou na sua comunicação que o projeto “SOS Sangue Novo2” é uma nova visão da sua instituição de abrir-se para “fora dos muros” indo ao encontro das pessoas mais vulneráveis junto das suas comunidades, porque “o melhor lar é junto da própria família”. Acrescentou que foi neste sentido que sua organização tem desenvolvido o projeto para melhorar as condições de vida das famílias vulneráveis para que não sintam a necessidade de enviar as suas crianças à aldeia SOS.

“O projeto visa promover a empregabilidade dos jovens na Guiné-Bissau e estamos a fazê-lo de forma inovadora priorizando mais os jovens que não tiveram a oportunidade de frequentar ou concluir o ensino básico ou jovens com algum tipo de deficiência. E damos-lhes a oportunidade de frequentar cursos de alfabetização de forma a quebrar o ciclo de pobreza, de marginalização e discriminação essencialmente nas meninas”, contou.

Refira-se que nesta fase (2ªfase) do “SOS Sangue Novo”, a aldeia SOS vai melhorar a empregabilidade de 600 a 800 jovens de 17 aos 35 anos de idade no mercado de trabalho e através das Parcerias Público-Privadas, equipando-os de competências profissionais num período de 3 anos. A primeira fase do projeto durou 5 anos e foi administrada apenas em Bissau.

Nesta segunda fase do projeto, prevê-se que dure três anos, e será alargado à região de Cacheu, concretamente ao setor de Canchungo.

O Democrata apurou que o projeto já formou 1192 jovens e destes, 725 raparigas em diferentes áreas: corte e costura, cabeleireiro, técnicas de atendimento em bares e restaurantes, pastelaria, maquilhagem e jardinagem.

Por: Epifânia Mendonça
Foto: E.M
Conosaba/odemocratagb

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