quinta-feira, 19 de setembro de 2024

MINISTRO DE EDUCAÇÃO NACIONAL DIZ QUE ANO LETIVO 2024/2025 SERÁ MUITO DESAFIADOR




O ministro de Educação Nacional, Ensino Superior e Investigação Científica, Herry Mane, diz que o ano letivo 2024/2025 será muito desafiador, colocando perante os atores envolvidos nas tarefas de educação a obrigatoriedade de cooperação entre si na busca de soluções plausíveis e consensuais para inúmeros problemas que travam o normal funcionamento do sistema educativo guineense.

O desafio foi lançado esta quarta-feira, 18 de setembro de 2024, na abertura do ano letivo 2024/2025 sob o lema “Acesso para todas as crianças e Adultos a uma aprendizagem inclusiva e de qualidade”, na qual disse que o ano letivo que ora se inicia estará carregado de simbolismo e entrará na história pela importância e complexibilidade da agenda que pretendem implementar.

O governante defendeu no seu discurso que o objetivo do governo é construir uma educação de qualidade onde todos tenham igualdade e oportunidades na construção do seu futuro.

“A preparação e o início do ano letivo é um momento crucial e de grande importância com um conjunto de atividades que o ministério da educação nacional leva a cabo em cada ano, que permitem estruturar e edificar os pilares que servirão de suporte a materialização das atividades planificadas” disse.

O titular da pasta do Ministério da Educação Nacional, Ensino Superior e Investigação Científica defendeu que é imprescindível a harmonização curricular no espaço da UEMOA, garantindo uma educação de qualidades para os alunos, tendo prometido trabalhar arduamente com os parceiros internacionais para alargar a cantina escolar para mais escolas e sobretudo para as zonas rurais.

Por sua vez, a Presidente Da Confederação Nacional das Associações Estudantis da Guiné-Bissau (CONAEGUIB), Rosália Djedjo, apontou a necessidade de o ministério da educação direcionar as suas acções neste ano letivo 2024/2025 para responder aos indicadores de educação inclusiva, formando os professores e que tenham materiais necessários.

Apelou à união e ao diálogo entre todos os atores do setor educativo para que, em coletivo, possam enfrentar os desafios e construir uma educação de qualidade.

Embora reconheça os desafios assumidos pelo ministério de Educação Nacional ao experimentar o currículo da União Áfricana, Rosália Djedjo defendeu que é crucial que sejam integrados no currículo os valores nacionais, a história guineense e demais outros elementos importantes.

A responsável das organizações estudantis defendeu, no seu discurso, que é imprescindível que os direitos dos educadores sejam respeitados a fim de garantir melhores condições do ensino guineense.

Apontou a falta de professores nas escolas básicas e superiores como um dos pontos alarmantes no ensino guineense, para de seguida alertar que a falta de docentes não só compromete a qualidade do ensino assim como limita as oportunidades de aprendizagem dos jovens.

Rosália Djedju alertou ao governo no sentido de tomar medidas imediatas para resolver a questão da falta de professores nas escolas, garantindo que cada unidade tenha profissionais qualificados e dedicados.

A presidente de CONAEGUIB defendeu também a necessidade de a Guiné-Bissau assumir o desafio da digitalização, a fim de permitir que os jovens se tornem homens preparados para o futuro, porque a tecnologia tornou-se um pilar da educação moderna.

Por: Carolina Djeme
Conosaba/odemocratagb.

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