O antigo presidente da Nigéria, Bauari, defendia com toda a convicção o princípio da ingerência positiva nas relações entre os estados que partilham o mesmo espaço comunitário e não só, ou seja o direito de qualquer cidadão ou autoridade se pronunciar sobre situações anormais em qualquer dos estados-membros.
É precisamente o que o nosso presidente General Umaro El Mokhtar Sissoco Embalo, fez na Cimeira Extraordinária dos chefes de Estado e de Governo da CEDEAO, realizada no dia 10 de Agosto de 2023, através da sua sabia intervenção, quando, depois de condenar o acesso ao poder por via de força, e em particular o golpe de estado no Níger, disse que a teimosia de junta militar por vias de uso das arma de tentar remover um presidente eleito democraticamente pelo povo. Também é golpe de estado, e, como tal, deve ser condenado pela CEDEAO, por violar o protocolo da organização sobre Democracia e Boa Governação.
Graças ao Todo Poderoso Allah que, dentre os mais de dois milhões de almas, escolheu o General Presidente para dirigir o destino do pais, a voz da Guiné-Bissau passa a ser escutada e respeitada no espaço comunitário e não só. E isso foi evidenciado nessa Cimeira Extraordinária pela intervenção do General Presidente de mãos limpas, eleito democraticamente em eleições consideradas pelos observadores provenientes de vários quadrantes, como sendo livres, justas, transparentes e credíveis.
O povo da Guiné-Bissau que votou no seu filho querido para o cargo de Presidente da República de todos nós, não errou, e a divindade proporcionou-lhe a luz divina para antever e fazer a melhor escolha, desde o advento da democracia multipartidária em 1994.
A conquista geopolítica ora conseguida, resultado da sábia intervenção do nosso presidente, dispensa estarmos a divagar neste espaço, porque ela vem inaugurar uma nova era, a era em que a Guiné-Bissau, por ter um jovem de Estado, da geração do concreto, despido de todos os preconceitos do passado, é a partir de agora e continuará sendo o orgulho daquele homem novo com que Cabral sonhou, quando, abandonando a sua zona de conforto, decidiu mobilizar mulheres e homens para lutar pela restituição da dignidade confiscada pelo Colonialismo, isto e a sua independência nacional.
Djarama General Presidente, porque foram precisos mais de quarenta anos para finalmente a voz da Guiné-Bissau poder impor-se na arena internacional.
Não há dúvidas de que o Presidente da Republica, ficará na história da Guiné-Bissau como o Chefe de Estado que virou a nossa diplomacia do estado coma para 360 graus, em termos de reconhecimento internacional, e do resgaste daquele prestígio quase mítico de que o pais gozava o país nos primeiros anos, logo a seguir a independência nacional.
Viva General embalo.
Viva cedeao.
Por: Yanick Aerton
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