O presidente da Associação de Retalhistas de Mercados da Guiné-Bissau, Aliu Seidi, questionou hoje de que forma será executada a decisão do Governo de baixar o preço do arroz, base da dieta alimentar dos guineenses.
Radio TV Bantaba
𝐀𝐬𝐬𝐨𝐜𝐢𝐚çã𝐨 𝐝𝐚𝐬 𝐫𝐞𝐭𝐚𝐥𝐡𝐢𝐬𝐭𝐚𝐬 𝐞𝐬𝐭á 𝐞𝐦 𝐜𝐨𝐧𝐟𝐞𝐫ê𝐧𝐜𝐢𝐚 𝐝𝐞 𝐈𝐦𝐩𝐫𝐞𝐧𝐬𝐚 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐫𝐞𝐚𝐠𝐢𝐫 𝐬𝐨𝐛𝐫𝐞 𝐝𝐞𝐜𝐢𝐬ã𝐨 𝐝𝐨 𝐠𝐨𝐯𝐞𝐫𝐧𝐨 𝐝𝐞 𝐛𝐚𝐢𝐱𝐚𝐫 𝐨𝐬 𝐩𝐫𝐞ç𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐚𝐫𝐫𝐨𝐳 𝐧𝐨 𝐦𝐞𝐫𝐜𝐚𝐝𝐨 𝐧𝐚𝐜𝐢𝐨𝐧𝐚𝐥Em conferência de imprensa, Seidi perguntou qual o mecanismo previsto pelo Governo para os comerciantes que já têm arroz nos armazéns e que adquiriram por outros preços.
Na primeira reunião do Conselho de Ministros, na terça-feira, o novo Governo guineense decidiu baixar o preço de um saco de arroz, da variedade trinca partido 100%, de 22.500 francos cfa (cerca de 34 euros) para 17.500 francos cfa (cerca de 26 euros).
O presidente dos retalhistas afirmou que "não estão contra a decisão", mas apenas pretendem saber se serão autorizados a vender no preço atual o produto que têm já nos armazéns ou se serão reembolsadas das perdas que vão sofrer, caso vendam ao novo preço determinado pelo Governo.
"O Governo tem de dizer as coisas de forma clara, senão está a colocar-nos contra a população que, a partir de hoje, está a exigir comprar cada saco de 50 quilogramas por 17.500 francos cfa", observou Aliu Seidi.
O presidente dos comerciantes retalhistas notou que "até ao momento ainda não existe nenhum compromisso" com o Governo para baixar o preço do arroz que é vendido ao consumidor.
O responsável afirmou ter transmitido este facto ao primeiro-ministro, Geraldo Martins, que lhe disse que doravante uma empresa importadora de arroz vai passar a vender o produto aos retalhistas "num bom preço".
Aliu Seidi sublinhou que aguarda pela assinatura de um acordo nesse sentido.
"Para nós, não há problema. Se o grossista nos vender um saco de arroz de 50 quilogramas por 10 mil francos cfa, nós vamos vender por 10.500 francos cfa, se nos vender por 17 mil, nós vamos vender ao consumidor por 17,500 francos cfa", afirmou Seidi.
O Governo anunciou que vai colocar no terreno equipas de fiscalização para desencorajar os comerciantes que pretendem vender o arroz para além do novo preço.
Conosaba/Lusa
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