O Diretor do Liceu Nacional Kwame N´krumah, Idrissa Cassamá, apela ao novo governo, a agilizar o mais rápido possível, a conclusão de reabilitação desta instituição educacional de referência nacional.
O apelo de Idrissa Cassamá foi registado esta segunda-feira em Bissau, numa entrevista à RSM. A nossa equipa procurou saber se o liceu reúne as condições, para acolher os alunos no ano letivo que se avizinha.
O responsável da instituição confirma o início das matrículas, mas afirma, que a questão da não conclusão destas obras, está a causar-lhes transtornos.
“Como tomaram a posse, então que agilizem o mais rápido possível, a conclusão de reabilitação deste liceu, pelo menos se perdemos só um mês e para que possamos depois arrancar como os outros, apesar de começarmos as matrículas, mas após este processo teremos os problemas como o reequipamento da escola que tinham dito, as carteiras maioria num estado avançado de degradação e debaixo das chuvas e tudo isso é preocupante”, frisou
Questionado se o edifício principal reúne condições, para acolher os alunos no presente ano letivo, Cassamá alerta que “se te disser que tenho a certeza estou a mentir, mas sei que de qualquer das formas vai funcionar, porque pode vier a ser um escândalo quando um liceu Nacional e de referência que tem os seus alunos efectivos à sua espera para a conclusão dos seus 12º ano e outros alunos doutras escolas a procurarem este estabelecimento entregando os seus documentos e para depois vier a devolver esses”.
“Seria uma vergonha”, lamentou.
Ouvida pela RSM, a presidente da associação dos alunos do referido liceu, Única Mango, considera de lamentável, a lentidão na conclusão das obras.
“É muito lamentável e até este momento a obra não está um ponto positivo e ainda agora a obra está parada e estamos preocupados com este ano lectivo para onde vamos rogar, apesar de sermos mais de 5000 mil alunos, mas devido à degradação do liceu restamos só com 2700 alunos e as escolas que tínhamos improvisamos algumas salas também estão nas obras e agora para onde vamos?”, Interrogou.
Ainda Única Mango pede ao novo governo, para ouvir os seus gritos de socorro.
“Apelamos ao novo governo no sentido de ouvir os nossos gritos de socorro, porque não podemos permanecer nesta situação”, concluiu
Entretanto, sobre o mesmo assunto, tentámos falar o com diretor-geral das infra-estruturas do ministério da educação nacional, mas sem sucesso.
Texto & Imagem: Diana Bacurim/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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