O presidente da Célula Nacional de Tratamento de Informação Financeira da Guiné-Bissau, anuncia hoje que a luta contra o branqueamento de capitais não está a ter resultados satisfatórios.
Este responsável falava esta quarta-feira, durante a abertura do seminário de 3 dias, sobre o papel do Comité Interministerial de Luta contra o Branqueamento de Capitais, e o Financiamento de Terrorismo.
Justino Sá defende a necessidade urgente de combater os fluxos ilícitos no país.
“No quadro da Avaliação Mútua e da Avaliação de Riscos, constatou-se que uma das dificuldades detetada é a falta de não funcionamento de Comité da Coordenação ou seja, do Comité Interministerial de Luta contra Branqueamento de Capitais, fato que acabou por afetar negativamente na classificação da Recomendação do Grupo de Ação Financeira Internacional (GAFI), onde os resultados não são nada satisfatórios, por isso, é importante revitalizarmos essa estrutura e trabalhar no sentido de lhe fazer funcionar”, disse.
Ainda diz que “ os fluxos das práticas ilícitas que saem de África ultrapassam largamente a ajuda pública no que concerne ao desenvolvimento, por isso há uma necessidade urgente de combate-las”, assegurou
Jeremias Pereira, em representação do ministro das Finanças, assegura que a Coordenação Nacional é uma alavanca essencial, para o sistema de luta contra o branqueamento de capitais.
“Para além do papel estratégico que deve ser desempenhado pelo Comité Interministerial a Coordenação Operacional é igualmente importante para uma luta eficaz contra o combate de Luta contra o Branqueamento de Capitais e o Financiamento de Terrorismo e a Proliferação das Arma de Decisão Massiva”, concluiu
Justino Sá, presidente da Célula Nacional de Tratamento de Informação Financeira da Guiné-Bissau, defende que a falta de funcionamento do Comité Interministerial de Luta contra o Branqueamento de Capitais e o Financiamento de Terrorismo, no país influenciou negativamente na classificação da Recomendação 2 do Grupo de Ação Financeira Internacional (GAFI).
O CENTIF apela a colaboração de todas as instituições do país e dos cidadãos para o combate às práticas ilícitas.
Por: Diana Bacurim/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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