Foto de grupo da XIV Conferência da CPLP em São Tomé e Príncipe, 27 de Agosto de 2023. A CPLP que inclui Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor- Leste. © LUSA - ESTELA SILVA
Publicado a: 27/08/2023 - 15:55
Decorre este domingo, 27 de Agosto, a 14.ª cimeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em São Tomé e Príncipe. O arquipélago assume a presidência da CPLP nos próximos dois anos. Na sessão solene teve lugar a passagem de testemunho do Presidente angolano João Lourenço para Carlos Vila Nova, Presidente são-tomense.
São Tomé e Príncipe assumiu este domingo a presidência rotativa da CPLP. A passagem de testemunho aconteceu entre o Presidente angolano, João Lourenço, que detinha a presidência e Carlos Vila Nova, que agora passa a assumir a presidência da CPLP.
Durante dois anos, São Tomé e Príncipe terá como estandarte "Juventude e Sustentabilidade", este que é o tema central a 14.ª conferência dos chefes de Estado da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
Na abertura da sessão solene, o Presidente são-tomense disse ser necessário "ter mais ambições para se alcançar a mobilidade no seio da CPLP".
O presidente cessante da CPLP, o angolano João Lourenço, afirmou que o acordo de mobilidade, que entrou em vigor em Janeiro deste ano, criou expectativas nas populações a que os governantes devem corresponder. O Presidente angolano lembrou que "a realidade está ainda longe de corresponder à vontade expressa, situação que nos compete a nós corrigir", afirmou no seu discurso de abertura dos trabalhos da 14.ª cimeira da organização.
O chefe de Estado Angolano alertou, ainda, para o actual “mundo conturbado”, com “convulsões políticas, militares e sociais a acontecerem em vários pontos do nosso planeta”.
João Lourenço, condenou a invasão da Ucrânia e mostrou-se preocupado com os ataques terroristas no norte de Moçambique. “A nossa principal preocupação em termos de segurança e estabilidade” é a “República de Moçambique, onde de alguma forma cada um dos Estados-membros dedicou a atenção e o contributo possível para ajudar o povo irmão de Moçambique para fazer face aos problemas que vem enfrentando na região de Cabo Delgado”, afirmou o chefe de Estado angolano.
Por: RFI
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