O Primeiro-Ministro, o Vice Primeiro-Ministro e o Ministro das Finanças, mantiveram hoje um encontro de trabalho com a missão técnica do Fundo Monetário Internacional (FMI) que se encontra em Bissau para finalizar negociações de um novo programa financeiro com a Guiné-Bissau, que vai permitir ao País ser incluído na programa de facilidade de crédito alargado.
José Gijon, Chefe da missão Técnica do FMI, ouviu do Primeiro-Ministro, explicações sobre os esforços que o Governo Guineense está a implementar no que tange a gestão rigorosa dos fundos públicos, no capítulo da disciplina orçamental e na contenção ponderada das despesas, e ainda das medidas de controlo e transparência na execução orçamental.
Nuno Gomes Nabiam, lamentou que a difícil conjuntura económica mundial, obrigue a que o Governo seja forçado a cortar nas despesas e nalgum investimento público, para poder assegurar a sustentabilidade das nossas finanças, num período em que factores ligados à invasão Russa na Ucrânia, fez disparar o preço de vários produtos essenciais, subindo a inflação quase que de forma generalizada dos preços no mercado.
O Chefe do Governo fez saber ao Chefe da Missão Técnica do FMI, que as medidas de austeridade e de cortes que o Governo está a levar a cabo, bastante penosas, visam entre outros, criar um quadro propício para que o FMI e o Governo Guineense possam efetivamente fechar em janeiro de 2023 um programa financeiro, que vai permitir ao nosso País receber injeção de capital para financiar a nossa economia e vários outros projectos de desenvolvimento.
De ambos os lados, ressaltou-se o optimismo de que em janeiro de 2023, finalmente, o Governo verá recompensado os esforços e sacrifícios consentidos, e será assinado o acordo financeiro, onde a Guiné-Bissau espera receber 37 milhões de dólares, a ser desembolsado durante os três próximos anos.
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