O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, pediu hoje ao novo procurador-geral da República (PGR), Edmundo Mendes, para evitar ajustes de contas nas instituições e este prometeu atuar na base da objetividade, isenção e imparcialidade.
No ato da tomada de posse de Edmundo Mendes, que substituiu no cargo Bacari Biai, o Presidente guineense pediu ao novo procurador-geral da República para se rever na sua postura enquanto homem de Estado.
"Dizer ao novo procurador-geral República, se notarem a minha Presidência da República, não é uma presidência de guerras, sou um pacifista dentro e fora do país. Não acompanho a dinâmica de guerra, nem de ajuste de contas", observou Sissoco Embaló.
Após cumprimentos com aperto de mãos entre Bacari Biai e Edmundo Mendes, o Presidente guineense prometeu estar "muito atento" ao desempenho do novo PGR, enquanto fiscal da legalidade e advogado do Estado, disse.
"Penso que a cultura de ódio tem de ser deixada de lado. Penso que temos de deixar de fora das instituições os ajustes de contas", defendeu Umaro Sissoco Embaló, realçando o facto de tanto o próprio, como Edmundo Mendes, serem "jovens".
O Presidente da Guiné-Bissau pediu a Edmundo Mendes para se rever também na forma como tem dirigido a Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) e o próprio país.
Umaro Sissoco Embaló disse que elege sempre a concertação como forma de atuar.
O chefe de Estado pediu também ao novo PGR que "analise bem" os aspetos positivos da sua primeira passagem naquele cargo e agradeceu o desempenho e a lealdade de Bacari Biai.
Edmundo Mendes, que já foi procurador-geral da República, entre 2011 e 2012, foi também diretor nacional da Polícia Judiciária, ministro do Interior e atualmente é docente na Faculdade de Direito de Bissau, prometeu "trabalhar dentro da normalidade, dentro da legalidade, em defesa da democracia".
Conosaba/Lusa
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