O vice-chefe de Estado-Maior da Força Aérea, Brigadeiro general, Mama Sálio Embaló, disse que a força que dirige enfrenta enormes dificuldades, tendo assegurado que a mesma está carenciada de meios aéreos, o que a torna muito frágil e sem condições para controlar o país, sobretudo a parte marítima.
Embaló fez essas observações na sua intervenção esta terça-feira, 29 de novembro de 2022, durante a cerimónia de comemoração do 47º aniversário da Força Aérea da Guiné-Bissau, criada a 29 de novembro de 1975.
“Esta data simboliza a resistência e os esforços dos quadros da força aérea, bem como deve servir de uma reflexão profunda do que se fez até aqui e a perspetiva para o futuro da força aérea”, disse o vice-chefe de Estado-Maior da Força Aérea.
Explicou que se a força aérea fosse equipada, estaria à altura de controlar rigorosamente o mar da Guiné-Bissau.
“Não permitiremos que o nosso mar seja invadido por ninguém que não tenha autorização do Estado”.
Apelou ao governo para criar as condições para o funcionamento das estruturas da força aérea que poderiam ser rentáveis para o país, se fossem criadas as condições para ela operar e salvaguardar os recursos haliêuticos nacionais.
Presente na cerimónia, o chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, General Biaguê Na N’Tan, advertiu na sua intervenção que é preciso organizar as forças armadas para que possam estar ao mesmo nível de capacidade de trabalho com as forças armadas de outros países.
Apelou à unidade no seio da força aérea para a sua própria valorização, lembrando que “é uma força criada pelos jovens talentosos no momento da receção de aviões militares”.
Por: Carolina Djeme
Conosaba/odemocratagb
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