O ministro da Economia, Plano e Integração Regional, Carlos Casimiro Varela, anunciou esta segunda-feira, 28 de novembro de 2022, que a empresa Talc Investiments dos Emirados Árabes Unidos vai construir um hospital com capacidade para 100 a 150 camas, uma doação para a Guiné-Bissau, e um Aeroporto na Ilha de Caravela, zona insular do país.
A propósito, uma delegação da empresa encontra-se no país para formalizar um acordo neste sentido.
Na manhã desta segunda-feira, o grupo reunir-se com o vice-primeiro-ministro, Soares Sambú, os ministros da Economia, das Finanças, da Saúde Pública, da Agricultura e Desenvolvimento Rural, do Turismos e Artesanato e o secretário de Estado do Tesouro. O acordo foi assinado pelo ministro da economia guineense, Carlos Casimiro Varela, e pelo chefe da delegação da empresa, Mohammed Aldaheri.
Depois de formalização do acordo, Carlos Casimiro Varela disse que a Talc Investiments vai investir em vários setores, nomeadamente agrícola, saúde, aviação civil, transportes e comunicação e turismo.
Segundo Casimiro Varela, o memorando deverá vigorar seis meses para avançar com as equipas de trabalho e os estudos preliminares para a conceção dos projetos a serem implementados.
O governante informou que a assinatura do acordo revela “excelentes” relações de amizade e cooperação existentes entre os dois chefes de Estado, bem com os resultados da mais recente visita do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, aos Emirados Árabes Unidos.
“É um instrumento muito importante. Espero que o memorando seja materializado, com o engajamento do executivo”, salientou.
O chefe da delegação da empresa, Mohammed Aldaheri, realçou que foi um dia intenso de reuniões e discussões e espera ver serem materializadas em ações concretas o mais rápido possível.
Mohammed Aldaheri frisou que a sua empresa não costuma assinar memorandos de entendimento, porque ” não se materializam em ações”.
“Por isso assinamos concessões e contratos para poder iniciar a execução dos projetos de imediato”, precisou.
“Temos consciência que este memorando é fundamental, porque nos permitirá formar uma equipa adequada para o projeto que pretendemos ver implementado na Guiné-Bissau”, sublinhou.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A
Conosaba/odemocratagb
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