O novo selecionador nacional de futebol da Guiné-Bissau, Luís Boa Morte, está a estrear-se oficialmente como técnico dos “Djurtus”, em partida da terceira jornada da fase de qualificação para o Campeonato do Mundo 2026, em Bissau.
Boa Morte, que substitui no cargo o experiente treinador guineense, Baciro Candé, vai iniciar hoje a sua etapa à frente da seleção da Guiné-Bissau e logo à frente da sua congénere da Etiópia na luta pelo apuramento para a maior competição de futebol do mundo.
Após dois jogos amigáveis frente à seleção de Sudão, em que a Guiné-Bissau perdeu um jogo e empatou outro, o técnico luso-santomense fez hoje o seu primeiro onze oficial nesta partida diante de Etiópia com duas estreias absolutas na seleção nacional.l
Trata-se de guarda-redes Manuel Baldé e o avançado Elves Baldé, respetivamente. Os dois atletas internacionais que jogam no campeonato português terão hoje oportunidade para mostrarem aos guineenses os seus dotes futebolísticos.
Manuel Baldé foi convocado em diversas ocasiões pela anterior equipa técnica e já realizou seis jogos com a camisola da seleção nacional. Para Elves Baldé, esta é a sua primeira convocatória para integrar a seleção da Guiné-Bissau.
O capitão da seleção nacional e o habitual titular da Guiné-Bissau, Jonas Mendes, vai começar a partida no banco de suplentes.
Mendes, um dos jogadores com maior número de internacionalização pela Guiné-Bissau, participou nos quatro Campeonato Africano das Nações (CAN) em que a seleção nacional esteve presente.
Com Jonas Mendes no banco de suplentes, a braçadeira foi entregue ao extremo Mama Baldé, jogador de Lyon da liga francesa.
Esta partida vai marcar uma nova era na seleção da Guiné-Bissau, uma vez que os últimos 8 anos os Djurtus foram liderados por Baciro Candé, que o país qualificar-se quatro vezes consecutivos para o Campeonato Africano das Nações (CAN), agora no leme está o técnico luso-santomense, Boa Morte.
Inserido no grupo A da zona africana de apuramento para o Mundial’2026, a Guiné-Bissau empatou a 1-1 na jornada inaugural com o Burkina Faso e venceu na segunda jornada a seleção do Djibuti por 1 a 0, graças ao golo de Mauro Rodrigues.
A Guiné-Bissau ocupa a segunda posição juntamente com a seleção do Burkina Faso, ambos com quatro pontos, a dois do líder Egito, que tem 6 pontos. Serra Leoa e Etiópia ocupam quarto e quinto lugares, ambos com um ponto cada.
O Djibuti é sexto e último posicionado, ainda sem qualquer ponto somado.
Onze da Guiné-Bissau:
12 – Manuel Baldé
2 – Fali Candé
4 – Marcelo Djaló
22 – Opa Sanganté
15 – Jefferson Encada
8 – Alfa Semedo
16 – Morreto Cassamá
19 – Janio Bikel
17 – Mama Baldé
9 – Franculino Djú
21 – Elves Baldé
O selecionador nacional, Luís Boa Morte
Onze de Etiopia:
22 – Aregawi
6 – Yiech
12 – Gatiso
2 – Ale
4 – Abicho
3 – Moges
18 – Tekele
8 – Maleko
10 – Demte
9 – Lemene
14 – Dibaba
A equipa da arbitragem que vai dirigir a partida veio de Benin, segundo a Federação de Futebol da Guiné-Bissau.
No próximo dia 10 de junho, em partida da quarta jornada do apuramento para o Mundial, a Guiné-Bissau vai defrontar a poderosa seleção do Egito.
A qualificação zonal africana implica que todas as formações joguem entre si, a duas mãos, com a garantia de apuramento automático para as equipas que ficarem na primeira posição da tabela de cada grupo.
Já os quatros melhores segundos classificados terão de disputar um playoff para completar o lote de 10 nações que irão figurar no Mundial. O Mundial 2026 disputa-se nos Estados Unidos da América, México e Canadá, de 8 de Junho a 19 de Julho de 2026.
Por: Alison Cabral
Conosaba/odemocratagb.
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