domingo, 2 de junho de 2024

PRS EXIGE QUE AUTORIDADES “COMPETENTES” ENTREGUEM RESTOS MORTAIS DE PAPA FANHE À FAMÍLIA

O Partido da Renovação Social (PRS) exige que as autoridades competentes entreguem os restos mortais do Major Papa Fanhe, para que as famílias possam cumprir com os rituais tradicionais. Fanhe foi preso e acusado de envolvimento no caso de 1 de fevereiro.

A exigência do partido consta numa nota de condolências publicada na rede social do partido, assinado pelo presidente interino, Fernando Dias.

“O PRS tomou o conhecimento com pesar e profunda consternação, do falecimento do Major Papa Ganhe no estabelecimento prisional, um dos detidos no caso 1 de fevereiro, ocorrido na sexta-feira, 31 de maio de 2024, em Bissau”, lê-se na mesma nota.

O partido, a terceira força no parlamento, reitera a sua determinação em prosseguir a luta pela afirmação de um Estado de direito e democrático na Guiné-Bissau.

O PRS endereça ainda as suas “sentidas” condolências à família enlutada e lamenta, não obstante, a decisão de justiça de libertar os detidos do referido caso, na qual consta o nome do malogrado, estes ainda continuam presos “ilegalmente” e sem julgamento.

No entanto, várias pessoas estão a exigir que o corpo do malogrado seja entregue à família e sabemos que ainda esta noite um grupo de cidadãos pretende realizar uma vigília na casa do malogrado exigindo um a justiça e um “enterro digno”.

Papa Fanhe, segundo informações, faleceu, ontem (31), em Bissau e era um dos elementos das forças de segurança do antigo primeiro-ministro, Aristides Gomes, e um dos detidos na denunciada tentativa de golpe de Estado de 1 de fevereiro.

A sua morte já teve a reação da Liga Guineense dos Direitos Humanos que exigiu a criação de uma comissão independente para investigar as circunstâncias da morte e, entretanto, exige o cumprimento do despacho do juiz de Instrução Criminal que ordenou a libertação dos detidos em relação aos quais o tribunal reconhece não dispor de indícios suficientes que justificassem a manutenção da medida de coação inicialmente aplicada.

Já o Presidente da República ao reagir a morte de Fanhe disse que "não tenho nada de lamentar se morreu e ninguém o matou então que Deus lhe conceda um lugar na glória”.

Por: Redação/radiosolmansi com Conosaba do Porto

Sem comentários:

Enviar um comentário