O presidente do Parlamento guineense, Domingos Simões Pereira, manifestou no sábado, 01 de junho de 2024, em entrevista à agência de notícias Lusa, a sua disponibilidade para concorrer às próximas eleições presidenciais e exige que se respeitem os prazos constitucionais para a sua realização.
“Eu nunca fugi de reconhecer que, por tudo aquilo que tem sido o nosso percurso e o meu, particularmente, considero-me bem posicionado para continuar a merecer a confiança dos meus camaradas e se for designado lá estarei e como sempre disponível a dar o meu melhor nesse sentido”, afirmou Simões Pereira.
O também líder do PAIGC, encontra-se em Lisboa para participar hoje no lançamento do livro “Guiné-Bissau – Pelas Flores de Quitafine: Um diálogo sobre perspetivas de democracia”, de que é autor juntamente com a jornalista norte-americana Ricci Shryock, correspondente do The New York Times em Dacar.
O líder do PAIGC, partido que lidera a coligação PAI — Terra Ranka, remete para o Comité Central do partido a decisão da escolha do candidato presidencial e recorda que as restantes formações que integram a coligação “serão ouvidas e terão direito a dar a sua opinião”.
Domingos Simões Pereira contesta a leitura que está a ser feita em Bissau e salienta que o mandato do atual Presidente, Umaro Sissoco Embaló, termina em fevereiro de 2025, pelo que sobram apenas oito meses para organizar a próxima eleição presidencial.
“Eu compreendo que há toda uma preocupação do atual regime de distrair as pessoas invocando outras questões, chamando à colação e ao debate outras questões que não fazem qualquer tipo de sentido. Por exemplo falar-se de eleições legislativas, quando nós tivemos eleições legislativas em junho de 2023”, destaca.
“Como é que se pretende que com a organização de novas eleições legislativas se vai resolver um problema que tem sido realmente uma absoluta incapacidade do atual Presidente viver num quadro de democracia? É triste o que está a acontecer”, frisa.
“Deriva antidemocrática”
Domingos Simões Pereira manifesta-se determinado em prosseguir a luta contra o que considera ser a “deriva antidemocrática” do Presidnete Sissoco Embalí.
“Há que continuar a luta, mas isso não dispensa a necessidade da realização de eleições. Nós estamos a pouco mais de oito meses do fim do mandato do atual Presidente. O mandato que começou a 27 de fevereiro de 2020, e que, de acordo com a Constituição, até ao dia 27 de fevereiro de 2025devemos conhecer o novo Presidente, o que significa que alguns meses antes deve haver novas eleições”, reitera.
“Há que continuar a luta, mas isso não dispensa a necessidade da realização de eleições. Nós estamos a pouco mais de oito meses do fim do mandato do atual Presidente. O mandato que começou a 27 de fevereiro de 2020, e que, de acordo com a Constituição, até ao dia 27 de fevereiro de 2025devemos conhecer o novo Presidente, o que significa que alguns meses antes deve haver novas eleições”, reitera.
Conosaba/Lusa
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