Pelo menos 17 soldados nigerinos morreram e 20 foram feridos em ataques presumidos de jihadistas perpetrados a 15 de Agosto na fronteira entre o Níger e o Burkina Faso, anunciou o Ministério da Defesa de Niamey.
Dois novos ataques ocorreram no Níger a 15 de Agosto, na Região de Tillabéri, no Sudoeste do país.
O Ministério da Defesa da junta militar anunciou um balanço provisório de 17 soldados mortos e de 20 feridos, perto da fronteira com o Burkina Faso.
Um destacamento das Forças Armadas nigerinas caiu numa emboscada na terça-feira à tarde entre Boni e Torodi, perto da localidade de Koutougou.
Os feridos foram evacuados para Niamey por helicópteros. Um segundo ataque também ocorreu na mesma região na terça à noite. Dezenas de homens armados entraram numa aldeia, sem registo de mortos.
Oitavo ataque
Este é o oitavo ataque perpetrado no Níger desde a queda do Presidente Mohamed Bazoum, vítima de um golpe de Estado a 26 de Julho.
Esses ataques ocorrem na zona das três fronteiras entre o Níger, o Burkina Faso e o Mali, países onde se registam violências nestes últimos anos.
De notar que desde o final do mês de Julho, várias posições militares no país foram abandonadas para se concentrarem em Niamey, a capital nigerina, em prevenção de uma possível intervenção da força da CEDEAO.
UA ainda sem comunicado
Desde 14 de Agosto, a União Africana está a preparar um comunicado sobre o Níger e sobre a posição da CEDEAO que está pronta a intervir militarmente.
Segundo fontes recolhidas pela RFI, uma boa parte dos países que compõem a União Africana está contra a intervenção militar, o comunicado ainda não surgiu porque vai ser uma tomada de posição da organização e dos países envolvidos.
Texto por: Marco Martins
Conosaba/rfi.fr/pt/
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