O líder da bancada do Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G15), Abdu Mané, afirmou que o partido está aberto para viabilizar as propostas que ajudem a consolidar a democracia e a paz na Guiné-Bissau.
O político fez estas afirmações em declarações aos jornalistas à saída de uma audiência com o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, que está a reunir com os partidos com assento parlamentar para debruçar sobre a nomeação do primeiro-ministro e, consequentemente, a formação do governo.
O Bureau Político do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) escolheu no sábado por unanimidade o seu vice-presidente, Geraldo João Martins, como o nome proposto para o cargo de Primeiro-ministro.
Uma proposta aceite pelos restantes quatro partidos que constituem a Coligação, designadamente, a União para a Mudança, o Partido Social Democrata, o Partido da Convergência Democrata e o Movimento Democrático Guineense e que nas próximas horas vai ser apresentada ao Presidente da República.
Mané disse que o seu partido decidiu manter-se na oposição e fazer uma oposição democrática, contudo admitiu a abertura do partido para viabilizar as propostas que ajudem a consolidar a democracia no país.
Sobre uma eventual participação do MADEM no governo, assegurou que a entrada do seu partido no governo, significaria acabar com a oposição na Guiné-Bissau.
“O povo elegeu claramente a coligação. Aliás, o nosso coordenador já tinha dito que a coligação vencedora das eleições não precisa de muleta para caminhar e deve andar com os próprios pés” disse.
Por: Aguinaldo Ampa
Conosaba/odemocratagb
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