O Embaixador da República Popular da China, Guo Ce, revelou esta quarta-feira, 02 de agosto de 2023, que os governos de Pequim e Bissau estão a trabalhar afincadamente para a exportação da castanha de cajú diretamente para os portos da China. O diplomata também acredita que, no futuro próximo, a castanha de cajú guineense vai entrar no mercado chinês “sem quaisquer problemas”.
“A Guiné-Bissau e a China são amigos verdadeiros e bons parceiros. Sendo o embaixador da China, eu queria fazer o que estiver ao meu alcance para elevar o nível da cooperação entre os dois países para outro patamar” disse o diplomata à margem da cerimónia de atribuição de bolsas de estudos internos para os alunos do Liceu Nacional Kwame Nkrumah.
O Embaixador da China ofereceu este ano 17 bolsas internas para os alunos que conseguiram excelentes resultados no ano passado. A embaixada paga as matrículas de alunos e as propinas, como também oferece materiais didáticos.
Guo Ce lembrou, na sua intervenção que, no mês de fevereiro do ano em curso, seis estudantes do Liceu Nacional Kwame Nkrumah, foram admitidos nos testes debolsas de licenciatura na China, acrescentando que alguns destes estudantes tinham beneficiado de bolsas internasnaquele liceu, atribuídas pela Embaixada.
O representante da República Popular da China garantiu aos alunos que vai continuar a oferecer bolsas de estudos internas no liceu nacional e que o seu governo continuará a conceder às autoridades bolsas para licenciatura na China Popular.
O diplomata revelou que no mês de julho último, um grupo de empresários guineenses participaram na terceira edição da exposição económica e comercial na África, tendo assegurado que os produtos guineenses, nomeadamente, a castanha de cajú e o artesanato de madeira tiveram destaque, tendo sido comprados muito rapidamente pelos chineses.
Anunciou, neste particular, que em novembro do ano em curso será organizada a sexta edição da exposição internacional sobre a exportação e importação da China. Acrescentou que uma delegação do governo guineense participará nesta exposição pela primeira vez, com uma mostra de produtos da Guiné-Bissau.
Por seu turno, o diretor do liceu nacional KwameNkrumah, Idrissa Cassamá enalteceu a iniciativa da Embaixada da China que, segundo a sua explicação, reduziu os encargos dos pais com as despesas escolares.
“Este ato, para além de minimizar os encargos dos pais e encarregados de educação, também incentiva a competição entre alunos, dado que os alunos que chegaram ao quadro de honra são os beneficiários da bolsa, fato que cria mais competição entre alunos para beneficiaram desta bolsa e, consequentemente, da bolsa de licenciatura na China”, contou.
Por: Assana Sambú
Conosaba/odemocratagb
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