O selecionador nacional, Baciro Candé, considera “complicado” o Grupo A. Mesmo assim garante trabalhar para colocar a Guiné-Bissau no Mundial 2026, a realizar-se em três países do continente americano – Canadá, México e os Estados Unidos da América, em conferência de imprensa realizada na sexta-feira, 14 de julho de 2023, para reagir ao sorteio de qualificação da zona africana para o Mundial 2026, realizado em Abidjan, Costa de Marfim.
Mister Candé acredita que, pelo nível do futebol que o país tem apresentado ultimamente, vários países têm consideração para com os Djurtus.
“É um grupo muito complicado. Estamos a falar do Burkina Faso. Sabemos o que esta seleção fez no CAN. Estamos a falar da Serra Leoa e do Egito. Mas, como eu disse, a Guiné-Bissau tentará marcar a sua posição cada vez que for competir. A Guiné-Bissau de 2016 com a Guiné-Bissau de 2012 são totalmente diferentes e hoje, penso que vários países vão levar em consideração a evolução qualitativa da seleção da Guiné-Bissau” insistiu o Mister Candé.
A Guiné-Bissau está inserida no Grupo A, onde estão as seleções do Egito, Burkina Faso, Serra Leoa, Etiópia e Djibuti.
Candé espera superar o grupo, colocando o país pela primeira vez no Mundial 2026.
“Tudo é possível. Tinha como maior sonho levar a Guiné-Bissau ao CAN e conseguimos. O maior sonho agora é colocar os Djurtus no Mundial” enfatizou, mostrando-se feliz por ver grandes seleções no grupo da Guiné-Bissau.
Neste sentido, prometeu continuar a trabalhar para alcançar os objetivos traçados, lembrando que acompanhou de perto o sorteio, desde o início até ao fim.
“É com muito agrado e satisfação que vi grandes seleções que fazem parte do grupo (A) como Egito, Burkina Faso, Serra Leoa, Djibuti, Etiópia. Não são seleções fáceis, mas a turma nacional já está a ter o seu caminho e pouco a pouco, vamos tentar marcar passos, trabalhando como sempre fizemos“ explicou Mister Candé.
O selecionador nacional defendeu que sejam criadas as condições para que a seleção possa continuar a dar aquilo que pode.
Pediu também que os apoios sejam redobrados, por os Djurtus terem uma responsabilidade acrescida em cada competição em que estejam inseridos.
“Cada vez que a Guiné-Bissau passa para uma fase, vai ter mais pressão e mais responsabilidades. Por isso, penso que, se melhores condições forem criadas. Quando digo condições estou a referir-me as de trabalho: tempo de trabalhar com a equipa, porque a fase preliminar é uma competição, e a fase final é outra competição, são duas competições totalmente diferentes. Então neste momento, nós já estamos na fase de grupos da eliminatória para o mundial. Penso que, com o tempo e calma, vamos falar no momento oportuno” insistiu.
Refira-se que no mundial 2026 devem participar 10 seleções africanas. Um número superior ao do mundial Catar 22, no qual participaram cinco seleções africanas, nomeadamente Senegal, Marrocos, Camarões, Tunísia e Gana.
Por: Tiago Seide
Conosaba/odemocratagb
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