terça-feira, 25 de julho de 2023

MULHERES JURISTAS QUEREM MESMA OPORTUNIDADES QUE OS HOMENS


A vice-presidente da Associação Guineense de Mulheres Juristas quer a mesma oportunidade dada aos homens como manda a Constituição da República.

Fátima Camara que falava a margem do seminário de lobbing e advocacia junto às instituições públicas e privadas para o reforço da participação da Guiné-Bissau e da apresentação do relatório da Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos, diz ainda que as mulheres continua a ser relegadas para o segundo plano, apesar dos esforços das mesmas.

“ Pensamos ainda que são as oportunidades que não estão a ser dadas as mulheres, portanto, as mulheres continuam a fazer o esforço estudadado, formando e a auto-capacitarem todos os dias, mas os homens ainda continuam a recusar em dar oportunidades às mulheres, alegando que as mesmas têm que lutar e conquistar os seus lugares”, diz questionando depois se os homens fazem as mesmas lutas que as mulheres fazem. “ Entre eles dão a oportunidades, portanto, é essa mesma facilidade que queremos, porque existem muitas mulheres com formações superior e competências do que os homens, mas não são dadas as oportunidades”, assegurou.

Por outro lado, lamentou que apesar de várias transposições de acordos ratificados pela Guiné-Bissau, ainda há desfasamento entre direitos dos homens e das mulheres, ou seja, as mulheres não atingem ainda o patamar preconizado.

“ Neste momento não podemos dizer que a situação das mulheres está como queriamos, porque apesar de várias transposições, diretivas internacionais e os acordos que a Guiné-Bissau ratificou. Neste momento, temos as leis que já implementadas como: lei de paridade, da mutilaçao genital feminina e da violência domestica, mas ainda nota-se que existem muitos desfasamento entre direitos dos homens e das mulheres portanto, as mulheres não atingiram ainda o patamar preconizado, se não vejamos, só nessa última eleição, conseguimos só 11 deputadas num universo de 102, ao envés de subirmos, descemos de 14 para 11, portanto este não é uma vitoria para as mulheres”, concluiu.

Por: Diana Bacurim/radiosolmansi com Conosaba do Porto

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