sábado, 22 de julho de 2023

PR guineense inaugura primeira escola de formação de militares no país


Presidência da República da Guiné-Bissau

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O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, inaugurou hoje a primeira escola de formação de militares no país, que vai ajudar a capacitar soldados para, entre outros, participarem em missões de manutenção da paz no mundo.

Vestido de farda militar, o também general de exército Sissoco Embaló lembrou a sua passagem durante três meses, enquanto recruta quando serviu as Forças Armadas, nos anos de 1990, para destacar o papel da instituição na sociedade guineense.

O Presidente guineense congratulou-se com a criação da primeira escola de formação militar na Guiné-Bissau, localizada em Cumeré, a cerca de 36 quilómetros a norte de Bissau, que se vai chamar Biagué Na N'Tan, nome do atual chefe das Forças Armadas.

A escola, segundo chefe de Estado, vai ajudar a "capacitar militares em termos táticos operacionais" e também formar homens e mulheres "no respeito da hierarquia e disciplina".

"Um bom militar é o obediente. Mesmo o general Biagué se não fosse obediente se calhar já não estava no seu posto", enfatizou Sissoco Embaló, que ainda questionou o destino de generais "que andaram metidos em golpes de Estado".

"Estão todos fora das Forças Armadas", sublinhou o chefe de Estado guineense.

Umaro Sissoco Embaló frisou que a escola de Cumeré, antigo centro de instrução militar será a base para a preparação de futuros elementos das Forças Armadas guineenses que irão retomar a participação em missões de manutenção da paz.

O Presidente guineense disse que os militares do país deixaram de participar em missões de paz, porque, "eram considerados violentos".

Umaro Sisosco Embaló exortou os militares a afastarem-se da política e destacou também que não se podem envolver com a droga.

"Mesmo que seja o chefe do Estado-Maior a envolver-se nisso, mesmo que seja eu, haverá consequências", enfatizou o Presidente guineense que visitou todas as dependências da escola, antigo quartel do exército colonial português, readaptada pela engenheira militar.

Sobre o facto de ter dado o nome da escola ao atual chefe das Forças Armadas, Embaló disse tratar "de uma justa homenagem, ainda em vida de Biagué Na N'Tan".

"O general Biagué é um exemplo para os soldados e para a juventude guineense. É alguém que sempre rejeitou a ideia de golpes de Estado, o que ajudou na consolidação do Estado de direito democrático" na Guiné-Bissau, afirmou Umaro Sissoco Embaló.

Conosaba/Lusa




















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