quarta-feira, 26 de julho de 2023

Conferência de imprensa de Direcção Geral de Migração e Fronteiras

 



Migração/Director Geral considera de “falsas” as informações da detenção no aeroporto de Lisboa de uma mulher com 11  crianças provenientes de Bissau

Bissau,26 jul 23(ANG) – O diretor geral de Migração e Fronteiras considera de “falsas e infundadas”, as informações veiculadas pela Agência de Notícias portuguesa(Lusa), sobre a detenção no sábado no aeroporto de Lisboa de uma mulher acampanhada de 11 crianças provenientes de Bissau.

Lino Leal da Silva em conferência de imprensa realizada hoje, disse que as referidas crianças saíram de Bissau de forma legal, munidas de manifesto de voo bem como de autorização prévia da Procuradoria de Vara Familia e Menores do Tribunal Regional de Bissau e assinaturas dos seus respectivos pais.

De acordo com um despacho da Lusa, citando Serviços de Estrangeiros e Fronteiras de Portugal(SEF),  uma mulher estrangeira, que viajou de Bissau acompanhada de 11 crianças, foi detida no sábado no aeroporto de Lisboa por suspeitas do crime de tráfico de pessoas.

Informou que, a detenção ocorreu na noite de sábado por “fortes indícios” da prática do crime de tráfico de seres humanos, auxílio à migração ilegal e uso de documento de viagem alheio, diz o SEF.

O director geral de Migração e Fronteiras guineense salientou que as referidas crianças, algumas dispõe de nacionalidade portuguesa e outras espanholas, frisando que nenhuma delas foi presa no aeroporto de Lisboa.

“Quando chegaram ao aeroporto de Lisboa foram recebidas pelos seus respectivos familiares e encarregados, é muito normal serem acompanhadas por uma pessoa”, disse.

Lino Leal da Silva sublinhou que, não é possível viajar em qualquer voo tanto da TAP como Euroatlantic, sem dispor de documentos lagais, porque o Inspector do Serviço de Estrangeiro e Fronteiras de Portugal(SEF), colocado no aeroporto de Bissau, passa a “pente fino”, todos os documentos dos passageiros antes de partida do voo, mesmo dentro da aeronave.

“Isso está muito longe de tráfico de crianças, ou seja as pessoas podem vir para a Guiné-Bissau e os guineenses não podem deslocar igualmente para estrangeiro”, questionou.

Conosaba/ANG/ÂC

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