O Conselho Superior de Defesa Nacional de São Tomé e Príncipe exonerou o vice-chefe do Estado Maior das Forças Armadas, Armindo Rodrigues, e o comandante do Exército, José Maria Menezes. Ambos acusados pela tortura e morte de quatro homens no assalto ao quartel das Forças Armadas.
O Conselho Superior de Defesa Nacional de São Tomé e Príncipe decidiu exonerar dos cargos o vice-chefe do Estado Maior das Forças Armadas, Armindo Rodrigues, e o comandante do Exército, José Maria Menezes. Ambos acusados pelo Ministério Público pela tortura e morte de quatro homens no assalto ao quartel das Forças Armadas em Novembro.
Todavia, o porta-voz do Conselho Superior de Defesa Nacional, o coronel Marçal Lima, afirmou que estas exonerações não estão relacionadas com os acontecimentos do ano passado. As referidas chefias militares chegaram ao limite dos seus mandatos de acordo com o estatuto das forças armadas, segundo Marçal Lima.
Para os seus lugares já foram nomeados outros militares cujos nomes não foram revelados pelo coronel Marçal Lima.
A reunião do Conselho Superior de Defesa Nacional foi presidida pelo Presidente da República e comandante supremo das Forças Armadas de STP e decorreu no Palácio do Povo.
Entretanto, a justiça são-tomense arquivou o processo contra o ex-chefe do Estado Maior das Forças Armadas, Olinto Paquete, por falta de “indícios suficientes” da prática dos 14 crimes de que era acusado.
Acrescentar, ainda, no domínio da defesa, que São Tomé e Príncipe indicou os oficiais que vão representar o país na Força Multinacional da África Central e no Centro Regional de Coordenação de Segurança Marítima da África Central.
Texto por:Maximino Carlos
Conosaba/rfi.fr/pt/
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