terça-feira, 8 de novembro de 2022

Madem-G15 firma tcham!


Na qualidade de um dos jovens que muito cedo abraçou causa dos 15, que viria a transformar-se no gigante na arena política guineense, o Movimento Para a Alternância Democrática (MADEM G15), que, em menos de 8 meses da sua existência, escreveu uma das mais brilhantes páginas da história política da Guiné-Bissau, desde a abertura política no ano de 1992, com a abolição do art.º 4 da Constituição da Republica da República, não posso ficar indiferente à evolução política no país, e sobretudo a situações internas, reais ou imaginárias, suscetíveis de provocar algum mal-estar. 

Não tenho dúvidas nenhumas de que o partido, MADEM G15, sta san, i firma Tchan suma pé di bissilon, porque tem uma liderança esclarecida e comprometida com o povo, de cujos sacrossantos interesses jurou defender, mesmo que seja à custa do sacrifício supremo. Mas também não deixo de manifestar a minha preocupação por aquilo que considero de “rumores” que os adversários do MADEM G15 procuram sempre espalhar o intuito de criar a desconfiança entre os dirigentes, a apreensão entre os militantes e simpatizantes, por forma a ensombrar as grandes conquistas que este partido vem alcançando. Falando de nomeações, é bom que todos se consciencializem de que os cargos não são cativos, e os que são chamados a ocupá-los não devem considerar-se donos ou insubstituíveis. A nomeação para o desempenho dos cargos no Governo é feita com base em critérios variados, mas o que mais conta, além da formação académica que o nomeado ou o sujeito deve ter, é a confiança política, ou confiança da sua Exc.General presidente. 

Em relação a equipa governamental, o Chefe do Executivo, se assim entender, pode a qualquer momento fazer a avaliação dos membros do governo e após uma profunda reflexão, propor ao Presidente da República, mudanças ou exonerações, por uma questão estratégica. 

Isso e factível em toda a parte e a Guiné-Bissau não deve ser uma exceção a essa elementaríssima regra. E no nosso contexto em que, à luz da CR, o Presidente da República dispõe de amplos poderes executivos, ele pode tomar, em concertação com o Chefe do Executivo, as medidas cirúrgicas, ou globais (no caso demissão do governo), sempre na procura de melhores resultados. A esperança depositada pelo povo Guineense neste regime é tão grande que não se vai tolerar nenhum erro.

O Governo não pode de forma alguma defraudar as expectativas, porque tem um missão especifico a realização das eleições legislativas de 18 de dezembro Daí a razão porque todos os Guineenses devem estar mobilizados atrás daquele que foi eleito, em sufrágio universal, direto e secreto, o jovem General Umaro Sissoco Embaló, nos seus esforços que está a levar a cabo para projetar outra imagem da Guiné-Bissau, junto da comunidade internacional. 

Por: Y.A

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