segunda-feira, 28 de março de 2022

SOCIEDADE CIVIL QUER JUNTAR GUINEENSES NUM COLOQUIO PARA BUSCA DE SOLUÇÕES AO PROBLEMAS SOCIOPOLÍTICOS

As organizações da Sociedade Civil pretendem realizar um fórum nacional sobre o diálogo que visa encontrar soluções duradouras sobre os vários conflitos que têm afetado a Guiné-Bissau.

Esta intenção foi manifestada, hoje, pelas organizações da sociedade civil pertencentes ao espaço de concertação, que estiverem reunidas com o presidente da República.

Aos jornalistas, o porta-voz, Augusto Mário da Silva, disse que foram a presidência para convidar o presidente Umaro Sissoco Embaló para apadrinhar este evento que terá a dimensão nacional.

“Ainda não temos nem data ou estrutura mas, será um fórum de diálogo que vai juntar todos os atores nacionais – sociais, religiosas e politicas – para efetivamente encontrarmos soluções duradouras e sustentáveis para vários problemas que nos afetam”, explica.

Augusto Mário da Silva, que também é o presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, disse que ainda o presidente está engajado em colaborar para a abertura dos tribunais setoriais na zona sul e em outras zonas onde os tribunais não funcionam.

“O presidente da República assumiu este compromisso connosco”, sustenta.

Um outro assunto que esteve em cima da mesa no encontro com o presidente foi a denúncia dos raptos e espancamentos dos civis guineenses. No entanto, o porta-voz das organizações da Sociedade Civil disse que receberam o engajamento de Embalo em pôr face a esta situação.

“Abordamos em concreto a questão do ativista Sana Cante [espancado na semana passada] que precisa de ser evacuado e, precisa dos documentos que foram roubados pelos raptores e o presidente disse que desconheceu este fato e disse-nos que iria falar com o ministro do interior para efetivamente emitir o passaporte ao cidadão Sana Canté”, sustenta.

As organizações aproveitaram a ocasião para entregar ao presidência a declaração de Canchungo na sequência do fórum promovido para falar das questões de segurança na zona norte do país.

Estas mesmas declarações, segundo as organizações da sociedade civil, serão entregues aos outros órgãos de soberania nacional.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi com Conosaba do Porto

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