sábado, 26 de fevereiro de 2022

Roubo de gado: LIGA PEDE A PRESENÇA DAS FORÇAS DE SEGURANÇA EM OUTROS LUGARES DO PAÍS

O Presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH), Augusto Mário da Silva, pediu a colocação de forças de segurança em outras circunscrições territoriais do país para estancar a problemática do roubo de gado.

Augusto Mário da Silva manifestou essa intenção esta sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022, depois de um encontro com o Secretário de Estado da Ordem Pública, Augusto Kabi.

“As forças de segurança não podem ficar apenas concentradas em Bissau, mas também, espalhá-las para as outras circunscrições em todo o território nacional e desta forma combater o roubo de gado”, defendeu, acrescentando que é preciso fazer uma distribuição equilibrada de forças de segurança a nível nacional, permitindo que haja ações preventivas.

Augusto Mário sublinhou que o aumento dessa prática tem a ver com a falta de funcionamento da justiça.

O encontro entre os dois interlocutores foi motivado pela vaga de roubo de gado que tem sido registado no interior do país, sobretudo do recente roubo na localidade de Pexice, setor de Canchungo na região de Cacheu, que vitimou mortalmente um dos criadores de gado.

O uso de armas automáticas nos roubos tem sido frequente e tem acontecido de forma descontrolada.

Da Silva frisou que o roubo de gado é uma problemática de interesse nacional, que preocupa todos os cidadãos, sendo uma “questão fraturante” que põe em causa a sã convivência dentro e fora da comunidade, razão pelo qual a Liga Guineense dos Direitos Humanos não podia ficar indiferente perante o “drama” que a população guineense está a viver no que toca com roubo de gado.

“Procuraram as autoridades competentes para lhes transmitir a preocupação da liga perante essa realidade e saber o que está a ser feito para pôr cobro ou diminuir essa prática nefasta”.

O responsável da organização que defende os direitos humanos na Guiné-Bissau disse ter recebido garantias do Secretário de Estado da Ordem Pública que as autoridades nacionais estão a trabalhar na criação de uma força conjunta que estará em diferentes localidades do país para patrulhamento, bem como meios logísticos e operacionais e outras medidas que não lhe compete anunciar.

O presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos defendeu um policiamento de proximidade, que os polícias estejam mais perto da comunidade e da população.

Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A
Conosaba/odemocratagb

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