quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

GOVERNO GUINEENSE CONFIANTE NO EMPENHO DESENVOLVER O PAÍS

O ministro das Finanças afirmou, hoje, que a aprovação da segunda avaliação do programa de ajustamento económico do país pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) mostra o esforço do executivo em prol de desenvolvimento da Guiné-Bissau.

“O relatório que foi aprovado agora pela direção do FMI que foi publicado onde se reconhece que a avaliação é positiva, mostra de facto o esforço que estamos a fazer em prol do desenvolvimento da Guiné-Bissau”, afirma Aladje João Fadiá aos jornalistas à margem da entrega oficial dos materiais informáticos e os acessórios orçados em 25.000.000 fcfa, oferecidos pelo Banco Oeste Africano de Desenvolvimento ao Ministério das Finanças na sequência do pedido formulado ao presidente desta instituição sub-regional de Desenvolvimento para Direcção-geral da Previsão e Estudos Económicos.

O ministro sustentou ainda que o país está de parabéns porque “tem voltado novamente ao convívio das instituições financeiras internacionais”.

Fadiá lembrou ainda que o beneficiário é de todos os cidadãos guineenses, porque em 2021 a Guiné-Bissau recebeu do FMI 60 milhões de dólares e “o dinheiro do Fundo tem-nos ajudado a colmatar algumas despesas com o combate à Covid, ajuda-nos a pagar os salários e a fazer funcionar as nossas economias.

“A primeira vez que o FMI disponibiliza o montante dessa envergadura à Guiné-Bissau também temos que reconhecer que é no contexto da Covid, mas mais do que isso o FMI, segundo a palavra do representante, é o auditor macroeconómico internacionais”, disse.

O titular da pasta da Finanças assegurou que “vale a pena continuar a fazer esforço para o desenvolvimento do país”. O beneficiário, segundo o governante, é a população da Guiné-Bissau.

“Hoje quando vão para o hospital, vêm mudanças feitas graças ao esforço do governo”, diz o ministro para depois revelar que “estamos agora a preparar para a terceira e última avaliação que vai correr em Abril, depois desta avaliação, teremos o caminho aberto para a negociação de um programa financeiro com o FMI”.

De acordo com o FMI, os frutos estão já à vista. Apesar da pandemia, o país cresceu 1,5% em 2020, mas deverá ter acelerado para 3,8% em 2021 devido ao aumento da exportação de caju, investimento público, levantando gradual das restrições pandêmicas e melhorias na confiança dos empresários.

Por: Braima Siga / Diana Bacurim/radiosolmansi com Conosaba do Porto

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