As duas Cimeiras dos Chefes de Estado e de Governo dos países membros da CEDEAO e da UEMOA que se vão realizar em Bissau trouxeram a nu as insuficiências com que o pais se depara em termos de infraestruturas, o que não é concebível depois de 50 anos de independência e de 49 de governação efetiva.
Estas Cimeiras devem servir de lição aos políticos para abandonarmos as pequenas querelas, e nos concentrarmos no essencial, que é a construção do país, para que seja mais atraente e mais agradavelmente frequentável, sobretudo para os interessados em fazer investimentos de vulto, e não simplesmente para os soi-disant empresários de mala diplomática, vestidos sempre a vigor. São, sim, bem-vindos, mas do que o país mais precisa é de verdadeiro capital financeiro para a exploração das suas imensas potencialidades económicas, por forma a desenvolver todos os sectores vitais e promover o tão adiado bem-estar das populações, que continuam a sonhar.
Há países menos importantes do que a Guiné-Bissau, em termos de superfície, mas que, devido à seriedade e o patriotismo dos seus governantes, conseguiram já ultrapassar essas pequenas carências com que a Guiné-Bissau se vê confrontada hoje, com a vinda das 11 delegações dos países membros que compõem estas duas organizações, a CEDEAO e a UEMOA, e a falta gritante de hotéis e de outros centros de acolhimento dignos do nome.
Onde estão as salas de conferência dignas do nome, para a realização de eventos à altura das Cimeiras em que comparecem grandes personalidades de países habituados ao conforto a à sofisticação?
Por isso, é altura de esquecermos a campanha, federar as nossas energias para permitir que, na complementariedade, o Governo governe e o Presidente da República dê todo o apoio e colaboração no exercício da sua magistratura de influência, para que a dinâmica que iniciou, para o acompanhamento da qual não teve infelizmente um governo à sua dimensão, possa ter continuidade, e a um ritmo supersónico, como o próprio Presidente gosta de qualificar o seu ritmo.
Em face disso, os primeiros passos que o novo governo deve seguir é de tudo fazer para logo na próxima sessão parlamentar, sessão orçamental, lançar as indispensáveis discussões para votar as reformas dos pontos que têm constituído estrangulamentos e impedido o normal funcionamento das instituições, devido ao desentendimento que gera entre a instituição/PR e o governo.
Que não se repita o erro cometido quando, depois de votada a revisão constitucional em 2000 e submetida para a promulgação, foi pura e simplesmente ignorada, e posta na gaveta, como se não se tratasse de um Estado. Isso devido aos “nafikis” que entenderam na altura que a revisão se destinava a reduzir as competências do PR e a reforçar as do Governo, quando na realidade se tratava de um revisão isenta de quaisquer calculismos.
As leis comportam um carácter abstrato e não visam pessoas em particular, mas sim regulam a interação, na normalidade, das várias instituições do Estado, e seria desejável que isso não venha a repetir-se, pondo definitivamente termo às crônicas instabilidades vividas ao longo dos anos.
Quanto ao horário do serviço na Administração publica, o mesmo deve ser alargado para, como disse o líder da coligação e do PAIGC, Domingos Simões Pereira, os membros do governo, vestidos de fato-macaco, poderem enfrentar os grandes desafios que se colocam e já bem bem diagnosticados.
Impõe-se recuperarmos o tempo perdido, razão pela qual o engajamento deve ser total e o modus operandi ser o de “fast track”, sem consideração de horário ou sacrifícios para podermos queimar esta primeira etapa com sucesso, dando continuidade às obras em curso e atacar outros sectores para no meio-percurso podermos dizer que “valeu o povo votar na mudança”.
Que, independentemente do plasmado na CRGB sobre esta ou aquela competência, que o PR, como garante da estabilidade, Supremo Magistrado da Nação, esteja atrás, no meio e a frente do Executivo, para dar todo o seu apoio, incluindo continuar a ser o primeiro “bailleur de fond” o “lobista por excelência”, para a possibilitar a consecução dos objetivos pretendidos com esta alternância, que é de mudar completamente a cara deste país, satisfazendo desta feita os anseios do povo que apostou na mudança.
VIVA A GUINENDADE!
BASTA DE POLITIQUICES!
VIVA O JOVEM GENERAL PRESIDENTE DA REPUBLICA!
VIVA A COLIGAÇÃO PAI - TERRA RANKA!
QUE VIVA O FUTURO PRIMEIRO-MINISTRO!
VIVA A OPOSIÇÃO DEMOCRATICA!
DEUS ABENÇOE A GUINE-BISSAU E O SEU POVO!
Por: yanick Aerton
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