sábado, 8 de julho de 2023

Ministro da energia: “ECOQMARK IRÁ PERMITIR QUE PRODUTOS MADE IN WEST ÁFRICA ACEDAM AOS MERCADOS INTERNACIONAIS”

O Ministro da Energia e Indústrias, Augusto Poquena, realçou este sábado, 8 de julho de 2023, que a Marca de Certificação de Qualidade da Comunidade dos Económica dos Estados África Ocidental (ECOQMARK) é “um importante fator” de sustentabilidade em benefício da região africana e irá permitir que produtos “Made in West Africa” acedam aos mercados africanos e internacionais.

Augusto Poquena falava na cerimónia oficial do lançamento da Marca de Certificação de Qualidade da Comunidade dos Económica dos Estados Africa Ocidental (ECOQMARK) e à entrega de certificados simbólicos aos Organismos Nacionais de Certificação e a algumas empresas financiadas pela União Europeia.

O ato contou com as presenças de alguns ministros nacionais do governo em gestão e da CEDEAO, do presidente da Comissão da CEDEAO, do representante da Comissão da UEMOA, do representante da União Europeia e do representante da UNIDO.

“A Guiné-Bissau tem a honra de acolher esta importante cerimónia, que reforçará a competitividade da nossa região”, disse, lembrando que as matérias primas africanas exportados para o mercado internacional são básicas, mas têm tido dificuldades em aceder ao mercado internacional, devido à ausência de organismos de avaliação em conformidade com os requisitos internacionais, porque “a maioria dos países africanos não adotou o conceito de cadeia de valor muito cedo”.

Poquena realçou que o desenvolvimento de cadeias de valores regionais e a sua integração em cadeias de valores internacionais permite às empresas aumentar a produtividade e, ao mesmo tempo, ajudá-as na transição da exportação de matérias-primas para a exportação de produtos manufaturados.

Segundo o ministro da energia e indústrias, essa situação ajudou e muito as organizações africanas a desenvolver programas e projetos de desenvolvimento de cadeias de valor, reduzir, eliminar as barreiras ao comércio intra-africano, criar um mercado mais vasto para bens e serviços africanos, entre a sua população de mais de 11 mil milhões de pessoas, nomeadamente a Zona de Comércio Livre Continental Africana (ZLECAF).

Neste sentido, o governante defendeu que essas dinâmicas devem ser apoiadas por políticas inovadoras para fortalecer as unidades de produção locais, o estabelecimento de infraestruturas de qualidade nacionais e regionais modernas e eficientes, capazes de demonstrar a conformidade dos nossos produtos com as normas internacionais e acrescentar valor aos produtos, acompanhada de medidas de apoio às indústrias nascentes e facilitar o acesso ao mercado africano através da eliminação gradual de barreiras que ainda existem entre os Estados-Membros.

Por: Epifânia Mendonça
Conosaba/odemocratagb

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